Analistas afirmam que OPA da Cielo (CIEL3) pode trazer integração, sinergias e ganhos de competitividade.
A integração de diferentes setores da empresa é fundamental para o bom funcionamento do negócio. A comunicação entre os departamentos e a harmonia entre as equipes garantem uma integração eficiente, permitindo que todos trabalhem em sinergia para alcançar os objetivos da organização.
Além disso, a integração de novos colaboradores é essencial para o crescimento da empresa. Com um processo de integração bem estruturado, a operação da empresa flui de maneira mais eficiente, gerando resultados positivos. A integração dos novos funcionários também promove um movimento de renovação e inovação dentro da organização, incentivando a troca de ideias e a busca por soluções criativas.
Analistas veem integração positiva da Cielo e Cateno no Banco do Brasil e Bradesco
Investing.com – Especialistas consideram benéfica e lógica a integração da Cielo (BVMF:CIEL3) e da Cateno na operação do Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) e Bradesco (BVMF:BBDC4), com possíveis sinergias e ganhos de competitividade para concorrer com outros players que estão ganhando terreno no mercado de adquirência, oferecendo soluções bancárias abrangentes, não apenas as ‘maquininhas‘.
No entanto, alguns ponderam que o movimento pode ter sido um pouco atrasado. Em fato relevante divulgado recentemente, a Cielo informou que os acionistas controladores Banco do Brasil e Bradesco farão uma oferta (OPA) de 100% das ações para retirar a empresa da bolsa de valores brasileira. O possível fechamento foi bem recebido no mercado, com um aumento de 3,78% nas ações às 13h40 (de Brasília), chegando a R$5,22.
‘Os bancos como controladores da empresa estão oferecendo pagar R$ 5,35 por ação, um prêmio de 6,4% em relação ao fechamento de ontem. Com o movimento, o BB passaria de 28,65% de participação para 49,99%, enquanto o Bradesco sairia de 30,06% para deter o restante das ações’, detalha a Ativa Investimentos, que considera o movimento positivo para os bancos, ainda que tardio.
A ação é uma das primeiras medidas do novo CEO do Bradesco, Marcelo Noronha, que atuou por anos no ramco de cartões, e já foi conselheiro da Cielo por 12 anos.
‘A ação ocorre 12 anos depois do Itaú (BVMF:ITUB4) fazer o mesmo com a Rede, o que foi considerado acertado pelo mercado, onde a empresa passou à frente da Cielo na participação do volume transacionado com cartões’, recorda a Ativa, que considera que esse caminho proporciona maior flexibilidade para a instituição financeira.
O valuation da Cielo também é mencionado como interessante, com múltiplos inferiores aos pares. José Daronco, analista da Suno Research, avalia que uma eventual OPA sempre foi uma possibilidade.
‘Se no passado até fizesse sentido uma empresa de adquirência operar ‘de fora’ do sistema do próprio banco, hoje a realidade é outra’, argumenta, apontando o aumento da concorrência com players como Stone (NASDAQ:STNE) e PagSeguro (NYSE:PAGS), que ganharam participação no mercado e estão listados no mercado americano.
Integração como ferramenta para reduzir inadimplência
Para Daronco, a integração da adquirência nos serviços bancários oferecidos pelos bancos faz todo o sentido. ‘Serve como uma ferramenta para reduzir a inadimplência, dado que pode acessar os recebíveis e o fluxo de caixa das empresas’, completa.
O analista da Suno acredita que o ativo mais valioso da Cielo é a Cateno, uma joint venture entre a Cielo e o Banco do Brasil, que é responsável pela gestão tecnológica de contas de pagamento, cartões, entre outros. ‘Então, na prática, o Banco do Brasil irá recomprar (ainda que não na totalidade) a participação da Cateno’, conclui. Pensa em investir na companhia?
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Fonte: © BR Investing
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