Número de pedidos de recuperação atingiu 1405 no ano passado, com empresas menores liderando o processo.
Em 2021, houve um aumento significativo no número de empresas que entraram com pedido de recuperação judicial, chegando a 1.405 solicitações. Esse índice representa um aumento de 70% em comparação ao ano anterior, o que evidencia a dificuldade enfrentada por diversas companhias para manterem suas operações.
Diante desse cenário, muitas empresas buscam a proteção judicial e a oportunidade de realizar uma reestruturação financeira por meio do processo de recuperação judicial, como forma de evitar o processo de falência. É essencial buscar auxílio profissional nesse momento desafiador para garantir as melhores condições para a empresa se reerguer.
Recuperação judicial: um panorama atual
As informações são do jornal Valor Econômico.Ano passado, 135 grandes companhias e 939 micro e pequenas empresas recorreram ao processo. Ao todo, 4045 empresas terminaram o ano em recuperação, de acordo com o Monitor RGF de Recuperação Judicial, da consultoria RGF & Associados.
A diversidade de setores envolvidos
Segundo os dados, os setores de cultivo de cana-de-açúcar, construção de rodovias e ferrovias e laticínios concentram a maioria dos pedidos. Apesar da maioria dos pedidos serem de empresas menores, 2023 também marcou a queda de gigantes. A varejista Americanas, com uma dívida estimada de R$ 43 bilhões, em janeiro do ano passado.
Situações específicas de empresas e setores
A Oi, de telecomunicações, entrou com um segundo pedido de recuperação no primeiro semestre de 2023, e tem uma dívida de R$ 44 bilhões. A Light entrou com pedido de recuperação em maio, com dívida de R$ 11 bilhões. Em agosto, foi a vez da 123Milhas, que tem passivos de R$ 2,3 bilhões. No final do ano, a Southrock, controladora da Starbucks, entrou para a lista, pedindo recuperação judicial e com dívida de R$ 1,8 bilhão.
Fonte: © Exame.
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