Soldados americanos mortos por ataque com drone em base na fronteira da Jordânia com a Síria. Casa Branca promete resposta ‘racional’ à escalada de guerra.
O governo dos EUA anunciou hoje que não está buscando uma guerra com o Irã, mas está pronta para responder ao ataque com drone na Jordânia que resultou na morte de três soldados americanos no último sábado (27). Segundo o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, a prioridade é evitar um conflito, mas os EUA irão defender seus interesses e responderão de forma apropriada.
Os EUA deixaram claro que não querem iniciar um conflito com o Irã, mas que estão determinados a proteger seus soldados e seus interesses. A resposta ao ataque na Jordânia será rápida e eficaz, de acordo com as declarações do porta-voz do Conselho de Segurança Nacional. A segurança dos soldados americanos é uma prioridade, e os EUA tomarão as medidas necessárias para garantir sua proteção.
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EUA, Irã: tensão no Oriente Médio com mais um ataque a soldados americanos
Ele também afirmou que o recente ataque, em que os soldados americanos foram mortos, foi uma grande escalada e que é necessário uma resposta imediata. O ataque marcou a primeira vez que soldados americanos foram mortos desde o início da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, em 7 de outubro. O Presidente dos EUA, Joe Biden, culpou grupos militantes armados apoiados pelo Irã pelo ataque e prometeu que fará com que todos os responsáveis prestem contas de maneira racional. Biden ainda está reunindo provas sobre o incidente.
Diante das acusações americanas e britânicas de que o Irã apoiava os grupos militantes responsáveis pelo ataque, a República Islâmica do Irã negou qualquer envolvimento no ocorrido e descreveu as acusações como infundadas. O porta-voz da Resistência Islâmica no Iraque afirmou que lançou três ataques com drones contra bases na Síria, perto da fronteira com a Jordânia, embora ninguém tenha reivindicado o ataque.
O Comando Central (Centcom) dos EUA informou que o ataque atingiu uma base de apoio logístico na Torre 22, no nordeste da Jordânia, e feriu ao menos 34 membros dos serviços. A base está localizada perto da fronteira com a Síria e, segundo a Defesa dos EUA, ela é crucial para a coalizão internacional contra o Estado Islâmico.
Porta-voz do governo jordaniano, Muhanad Mubaidin, afirmou que o ataque terrorista teve como objetivo uma posição avançada na fronteira com a Síria, prejudicando as tropas americanas que cooperam para enfrentar o terrorismo e assegurar a fronteira. Governos do Bahrein e Egito também condenaram o ataque. A tensão no Oriente Médio cresce com mais um ataque a soldados americanos, e a situação exige uma resposta imediata dos Estados Unidos.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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