Dono e funcionário da oficina em Aparecida de Goiás, via Correio Braziliense, responsáveis por homicídios culposos de intoxicação por monóxido de carbono.
De acordo com informações da polícia, o funcionário teria vendido a droga sintética para os jovens, que morreram em decorrência de overdose. A investigação apontou que os jovens teriam comprado a droga na oficina onde o funcionário trabalhava. O dono da oficina também foi indiciado por associação ao tráfico de drogas.
O caso chocou a cidade e reforça a importância de um ambiente de trabalho seguro para o colaborador. A atitude irresponsável do empregado levou à morte de quatro pessoas, e é um triste lembrete de como as ações de um único indivíduo podem ter consequências devastadoras. É fundamental que as empresas estejam atentas à conduta de seus trabalhadores e atuem para prevenir situações como essa.
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Consequências do comportamento negligente dos funcionários da oficina
De acordo com o laudo pericial apresentado em um caso recente que chocou o país, constatou-se que uma falha mecânica, originada após a customização da BMW na oficina, resultou na entrada de monóxido de carbono no veículo, causando a intoxicação dos jovens.
Os dois indiciados serão acusados de quatro homicídios culposos decorrentes de imperícia, conforme consta no inquérito repassado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário.
Segundo o laudo pericial, o gás tóxico vazou em decorrência da ruptura do ‘downpipe’, uma peça utilizada para aumentar a potência do veículo, porém instalada de forma imprópria e deficiente em julho de 2023.
O envio de monóxido de carbono para a cabine do carro ocorreu devido à alteração na peça, que resultou em falhas no sistema de ar condicionado da BMW. A polícia informou que a instalação da peça foi realizada por um indivíduo sem formação técnica e supervisionada pelo dono da oficina.
Vítimas atingidas por negligência dos funcionários
Os quatro jovens foram encontrados em estado de inconsciência dentro do veículo na rodoviária de Balneário Camboriú, no dia 1º de janeiro de 2024, pelo Corpo de Bombeiros. Apesar das tentativas de reanimação pelo Samu, infelizmente, eles não sobreviveram aos efeitos da intoxicação.
Após passarem a virada do ano no litoral catarinense, os jovens, moradores de Minas Gerais, estavam a caminho de Florianópolis, onde residiam. O grupo planejava retornar à capital após uma visita a Camboriú para encontrar a namorada de um dos membros.
Identificação das vítimas do incidente fatal
Os corpos das quatro vítimas, naturais de Paracatu e Patos de Minas, em Minas Gerais, foram transferidos por via rodoviária para suas cidades de origem, onde aconteceram os velórios. Três dos jovens foram oficialmente identificados pela Polícia Federal, enquanto o nome do quarto membro do grupo foi divulgado por amigos e familiares nas redes sociais.
As quatro vítimas são:
- Gustavo Pereira Silveira Elias, 24 anos;
- Tiago de Lima Ribeiro, 21 anos;
- Karla Aparecida dos Santos, 19 anos;
- Nicolas Kovaleski, 16 anos.
O enterro dos jovens ocorreu quatro dias após o incidente fatal, no ginásio do Jóquei Clube de Paracatu.
Por Isabela Stanga
Fonte: @correio.braziliense
Fonte: © Direto News
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