Ministro da Fazenda aponta Legislativo após discurso de Arthur Lira sobre Orçamento. Equipe econômica busca medidas para déficit zero.
A responsabilidade de garantir o cumprimento da meta fiscal não recai somente sobre a equipe econômica ou o Executivo. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o resultado primário não é alcançado por mágica, mas sim depende da atuação de diversos setores.
Além disso, a conquista da meta fiscal está intrinsecamente relacionada ao objetivo fiscal e à meta de resultado primário estabelecida. É fundamental que haja um esforço conjunto para garantir o equilíbrio das contas públicas e a sustentabilidade fiscal, assegurando o bem-estar da população e o desenvolvimento do país.
Especialistas discutem as medidas para atingir a meta fiscal de 2024
Entre eles, a apreciação de medidas que o governo mandou para o Congresso’, disse no CEO Conference 2024, evento do BTG Pactual em São Paulo.Para o ministro, a objetivo fiscal para as contas públicas ‘era meta de governo’. ‘Hoje, é meta do país: está na lei’, disse. A meta fiscal para 2024 é de déficit zero. Ou seja, gastar apenas o que arrecadar em impostos.
Economistas, porém, não acreditam no cumprimento dessa meta de resultado primário, e projetam o patamar do déficit entre 0,5% e 1%.’O resultado primário depende das medidas do Congresso‘, disse.
‘E estamos trabalhando 24 horas por dia para ir sanando os problemas para termos resultado primário‘, afirmou o ministro no evento.A fala de Haddad sobre a responsabilidade compartilhada sobre o cumprimento da meta acontece no dia seguinte ao discurso do presidente da Câmara, Arthur Lira, que defendeu que o Orçamento ‘não é, e nem pode ser, de autoria exclusiva do Poder Executivo’.Essa troca de farpas sobre a responsabilidade do Orçamento – que, segundo Lira, não é só do Executivo – e do cumprimento da meta fiscal – que, segundo Haddad, também é responsabilidade do Legislativo – acontece em meio às negociações sobre a volta do trabalho do Congresso Nacional e a necessidade de avanço da pauta econômica no Legislativo.
Fonte: © CNN Brasil
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