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Juiz Rudson Marcos, de Santa Catarina, examinou casos de Mariana Borges Ferreira: acusações feitas, laudos descartaram evidências, Ministério Público; denúncia, incongruências no depoimento, vídeo editado, noticiário, opinião pública.
O magistrado Rudson Marcos, da Justiça de Santa Catarina, que presidiu o processo das denúncias feitas pela modelo e organizadora de eventos Mariana Borges Ferreira — conhecida como ‘Mari Ferrer’ —, em relação a um empresário, optou por não prosseguir com os processos contra aqueles que o criticaram devido à absolvição do réu.
O juiz de instância Rudson Marcos, que foi responsável pelo julgamento das acusações feitas pela modelo e produtora de eventos Mariana Borges Ferreira — também conhecida como ‘Mari Ferrer’ —, em face de um empresário, decidiu encerrar os processos contra os indivíduos que o atacaram após a decisão de inocência do réu.
Juiz de instância processa personalidades após acusações feitas por Mariana Borges Ferreira
Em uma reviravolta surpreendente, um juiz de instância decidiu processar mais de 160 personalidades, incluindo políticos, artistas e jornalistas, por danos morais. As acusações foram feitas após críticas feitas ao julgamento de Ferrer. Entre os alvos das ações estavam atrizes como Camila Pitanga, Ana Beatriz Nogueira e Patrícia Pillar, além de apresentadores como Marcos Mion e Angélica. O juiz também processou políticos como o senador Jorge Kajuru e a deputada federal Maria do Rosário.
Decisão do juiz baseada em laudos periciais descartam presença de drogas nas acusações
O caso que motivou as ações judiciais foi a denúncia de Mariana Ferreira, que alegou ter sido drogada e estuprada por um empresário. No entanto, laudos periciais descartaram a presença de drogas ou álcool em seu organismo. Além disso, depoimentos de amigos da modelo e de sua mãe refutaram a narrativa apresentada. Diante da falta de provas, o Ministério Público pleiteou a improcedência da denúncia e a absolvição do acusado.
Decisão do juiz é mantida pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina
O juiz, ao analisar a ação penal proposta pelo MP, reconheceu a insubsistência da denúncia, baseando-se no conjunto probatório apresentado. A absolvição do acusado foi mantida pela unanimidade da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. No entanto, a inocência do empresário foi ofuscada por um intenso debate midiático, que destacou as incongruências no depoimento de Mariana Ferreira.
Consequências da decisão do juiz: impacto na opinião pública e nas personalidades envolvidas
O advogado do acusado, irritado com as alegações contraditórias de Mariana Ferreira, investiu contra ela durante o julgamento, o que gerou repercussão na mídia. A promotora de eventos foi vista como vítima de machismo, enquanto as razões da absolvição foram deixadas de lado. O tribunal da opinião pública condenou o advogado, o promotor e o juiz, relegando a decisão judicial a um segundo plano.
Fonte: © Conjur