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Arquitetura de shoppings cuidadosamente projetada em edifícios angulares, com agitação da varejo e rua. Edifício simples, quadrá angular, iluminação artificialmente brilhante, ambiente diurno perpétuo. Lojas maximizam vendas por metro quadrado, recriam vasos de plantas, reduzem custos. Internos climatizados surgem no subúrbio, protótipo moderno de shopping centers. Paredes com prateleiras e varões, em grande arquitetura, em grande escala.
Tempos atrás, os consumidores frequentavam os shoppings para fazer suas compras.
Hoje em dia, os centros comerciais são o principal destino para quem busca variedade e conveniência no varejo.
Revolução do Shopping
Uma série de pequenas lojas familiares ficavam lado a lado ao longo de um ou dois quarteirões arborizados, exibindo seus produtos por grandes janelas acolhedoras. Em 1956, aconteceu algo que mudou para sempre essa experiência. Um novo formato de varejo reuniu a agitação do comércio de rua e o recriou em um grande edifício quadradão que era – propositalmente – desprovido de janelas. O nascimento do shopping nos EUA inaugurou uma era de compras ‘sem janelas’ que persiste até hoje. A estratégia foi inteligente e pequenos detalhes no planejamento — desde a arquitetura simples até os vasos de plantas — foram cuidadosamente pensados. Estas foram medidas de redução de custos para os operadores dos centros comerciais, que também foram concebidas para influenciar os frequentadores dos centros comerciais a gastar livremente. A iluminação artificialmente brilhante se esforça para criar um ambiente diurno perpétuo. Dessa forma, os visitantes do shopping permanecem mais tempo do que esperavam e gastam mais do que gostariam. Outra razão para os shoppings evitarem janelas tinha algo a ver com o merchandising, disse à CNN Burt Flickinger, especialista em varejo e diretor administrativo da consultoria Strategic Resource Group. Menos janelas e mais paredes, diz ele, significam mais espaço para os varejistas adicionarem prateleiras e varões para estocar seus produtos e maximizar as vendas por metro quadrado em suas lojas, que de outra forma seriam perdidas na vista monótona do estacionamento de um shopping. Mas a razão mais sorrateira pela qual os shoppings limitam as vitrines pode ser fazer com que os clientes percam a noção do tempo. ‘Sem janelas, os compradores não conseguem ver uma possível tempestade com ventania. É um ambiente de consumo sem distrações’, disse Flickinger. ‘Quando as pessoas têm uma sensação de atemporalidade e conforto, as famílias gastam mais porque podem se concentrar apenas nas lojas e na experiência do shopping.’ Leia Mais ‘Por que taxar o pobre e não o cara que vai no free shop e gasta US$ 1.000?’, diz Lula sobre ‘taxa das blusinhas’ Varejo vê equívoco em manutenção de juros elevados pelo Copom Ações do Magazine Luiza disparam mais de 10% após anúncio de parceria com Aliexpress Design inovador O primeiro shopping totalmente fechado nos EUA — o Southdale Center em Minneapolis — foi inaugurado em 1956. Foi um protótipo, à medida que shoppings internos climatizados que poderiam permanecer abertos o ano todo surgiram nos subúrbios de todo o país. O arquiteto do Southdale Center foi Victor Gruen, nascido na Áustria, considerado o pioneiro do design moderno de shopping centers. Ele fundou a Gruen Associates , uma empresa legada de arquitetura, planejamento e paisagismo ainda existente e com sede em Los Angeles. Ele queria impressionar os compradores com choque e admiração quando eles entrassem no prédio e admirassem as lojas e cafés bem iluminados, até mesmo as obras de arte expostas ao redor do shopping. No centro do layout do shopping haveria uma fonte ou
Shopping: O Futuro do Varejo
elemento de água, criando um ambiente relaxante e convidativo. Os shoppings se tornaram verdadeiros templos do consumo, onde a experiência do shopping é tão importante quanto as compras em si. Os shoppings modernos são projetados para maximizar as vendas por metro quadrado, com layouts cuidadosamente planejados para atrair e manter os clientes por mais tempo. A arquitetura dos shoppings é pensada para criar um ambiente artificialmente brilhante e acolhedor, onde os visitantes se sentem confortáveis e propensos a gastar. As paredes são preenchidas com prateleiras e varões, otimizando o espaço disponível para os varejistas exibirem seus produtos. A iluminação é um elemento crucial, criando um ambiente diurno perpétuo que convida os clientes a explorar as lojas e desfrutar da experiência do shopping. Os shoppings se tornaram verdadeiros centros comerciais, onde a atmosfera é cuidadosamente planejada para influenciar o comportamento dos consumidores e aumentar as vendas. O design inovador dos shoppings modernos reflete a visão de pioneiros como Victor Gruen, que revolucionaram a forma como fazemos compras. Os shoppings não são mais apenas locais de compras, mas sim destinos de entretenimento e lazer, onde as pessoas podem passar horas explorando lojas, restaurantes e atrações. A experiência do shopping se tornou uma parte essencial da cultura moderna, moldando nossos hábitos de consumo e nossa visão do varejo. Os shoppings continuam a evoluir e se reinventar, oferecendo aos consumidores uma experiência única e envolvente que vai muito além das simples compras. A era dos shoppings revolucionou o varejo e transformou a maneira como interagimos com o mundo do consumo. O shopping se tornou muito mais do que um lugar para fazer compras – é um espaço onde a arquitetura, o design e a experiência se unem para criar um ambiente único e inesquecível. Os shoppings são o coração pulsante do varejo moderno, onde a inovação e a criatividade se encontram para proporcionar aos consumidores uma experiência de compra verdadeiramente excepcional.
Fonte: © CNN Brasil