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O mercado de petróleo sofreu uma baixa devido à decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de manter as taxas de juros inalteradas, confirmando as expectativas dos investidores. Os contratos de petróleo mantiveram uma trajetória de baixa desde cedo, em resposta aos dados que apontaram alguma desaceleração da economia da China.
O preço do petróleo bruto registrou uma queda significativa no mercado internacional. A decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de manter as taxas de juros inalteradas contribuiu para essa tendência desfavorável. Esta foi uma resposta imediata aos dados que indicaram uma desaceleração econômica na China, mostrando a sensibilidade do mercado em relação ao petróleo.
Maiores distúrbios incorreram em um desempenho abaixo do esperado
O petróleo bruto acabou por recuar mais do que o previsto em janeiro, depois de uma sequência de altas relacionadas à tensão no Oriente Médio. O petróleo WTI para março sofreu um recuo de 2,53% (US$ 1,97), a US$ 75,85 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Enquanto o Brent para abril caiu 1,40% (US$ 1,16), para US$ 81,71 o barril. No entanto, mesmo com a recente queda, os contratos mais ativos do WTI e do Brent ainda mantiveram uma alta de cerca de 6% durante o mês de janeiro. Os preços da commodity caíram devido a fatores como a contração na atividade fabril da China pelo quarto mês consecutivo e o crescimento dos estoques de petróleo nos Estados Unidos.
Com a Arábia Saudita abandonando seus planos de ampliação da produção, as perspectivas contínuas para o setor de petróleo permanecem incertas. Segundo Norbert Rücker, chefe de Pesquisa Econômica e de Nova Geração do Julius Baer, a demanda por petróleo pode atingir o pico nesta década, o que aumenta o risco de pressões duradouras sobre os custos e de surpresas geopolíticas no futuro. No entanto, apesar dos riscos, o mercado de petróleo parece estar bem equilibrado este ano, em meio a uma economia fraca e ao crescimento da produção na América.
A decisão da Arábia Saudita acabou afetando consideravelmente o mercado global de petróleo, que agora está dividido quanto às perspectivas de longo prazo do setor. O diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (IEA), Fatih Birol, estimou que a participação do Brasil na oferta global de petróleo irá saltar para 4% em 2030 e permanecer neste nível até 2040, representando um aumento significativo. Todavia, ele afirmou que o país atualmente tem uma fatia de 3%.
Portanto, apesar das incertezas atuais, existe a possibilidade de um desempenho consideravelmente mais positivo para o mercado petrolífero. A decisão dos membros da OPEP e o estabelecimento de políticas do Federal Reserve continuarão a ter um impacto significativo no desempenho futuro do petróleo bruto.
Fonte: © Jornal De Brasília
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