O promotor contratou advogado, que pagou passagens para a promotora que lidera a acusação.
Uma das promotoras responsáveis por conduzir o processo criminal contra o ex-presidente Donald Trump no estado da Georgia, nos Estados Unidos, está determinada a provar a tentativa de reversão dos resultados das eleições de 2020, vencidas por Joe Biden. O caso promete ser um dos mais emblemáticos da história política recente do país, com um total de 15 acusados, incluindo o ex-presidente Trump, enfrentando as acusações de fraude e outros crimes para reverter o resultado das eleições de 2020.
Além disso, a advogada que representa parte dos acusados no processo criminal é conhecida por sua atuação firme e confiante na defesa dos interesses de seus clientes. A procuradora promete uma batalha judicial intensa, visando garantir a melhor defesa possível para os acusados, diante das acusações de fraude e tentativa de reversão dos resultados das eleições de 2020. A atuação da advogada promete ser crucial para o desenrolar do caso.
Conflito de Interesse na Promotoria: Advogados Acusados de Suborno
Quatro acusados já se declararam culpados. Trump e os outros acusados estão tentando desqualificar a promotora do caso, Fani Willis. Eles afirmaram que a promotora teve uma relação com Nathan Wade, um advogado contratado pela promotoria para trabalhar no caso contra Trump.
Além disso, ele pagou passagens de avião para ela–ou seja, o advogado teria recebido dinheiro da promotoria e então usou uma parte desse dinheiro para comprar passagens para a promotora. Os documentos do divórcio da promotora Fani Willis comprovam que ela realmente viajou duas vezes com passagens pagas pelo advogado.
Trump e seus aliados afirmam que se trata de um conflito de interesse e que houve violação do código de ética do estado e do país.
A resposta da promotora
A promotora protocolou um documento na Justiça no qual afirma que a tentativa de afastá-la do caso ‘não tem mérito’.
‘As alegações são sensacionalistas e chamaram a atenção da mídia para a qual foram feitas, mas nenhuma tem qualquer base para que este Tribunal ordene a saída que (os réus) procuram’, disse Willis, de acordo com uma cópia de uma petição postada online por veículos de imprensa dos EUA. Haverá uma audiência para tratar dessa tema no dia 15 de fevereiro.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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