Ministro Barroso realizou posse administrativa na quinta-feira de magistrados e advogada da União para aprimoramento da responsabilidade disciplinar.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é um órgão do Poder Judiciário Brasileiro, criado em 2004, com o objetivo de controlar a atuação administrativa e financeira do Judiciário, além de zelar pela autonomia e independência do Poder. O CNJ é responsável por fiscalizar o cumprimento do Código de Ética da Magistratura e por promover a transparência e eficiência do sistema judiciário.
O papel do CNJ é fundamental para garantir a efetividade e a qualidade da justiça no Brasil. Além disso, o Conselho Nacional de Justiça atua na coordenação e no planejamento do Judiciário, promovendo a modernização e a integração dos tribunais. A atuação do CNJ tem sido essencial para aprimorar a prestação jurisdicional em todo o país, contribuindo para a construção de um sistema judicial mais justo e acessível.
Posse administrativa do novo Conselho Nacional de Justiça
O presidente do Conselho Nacional de Justiça, ministro Luís Roberto Barroso, liderou o evento de posse dos novos conselheiros nesta sexta-feira (1º/02) para assumir suas funções no período de 2024 a 2026. Os seis novos conselheiros do CNJ tomaram posse na ocasião. No âmbito do Tribunal Superior do Trabalho, o ministro Guilherme Caputo Bastos ocupou a vaga.
Carreira de Caputo Bastos
Guilherme Caputo Bastos ingressou na magistratura trabalhista em 1989, alcançando a posição de desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (MT) três anos mais tarde. Em 2007, tomou posse como ministro do TST.
Nomes indicados ao CNJ
Quem também tomou posse como conselheiro foi o desembargador José Edivaldo Rocha Rotondano, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), e a juíza Renata Gil, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), ambos indicados pelo Supremo Tribunal Federal. As conselheiras indicadas pelo Superior Tribunal de Justiça, a juíza federal Daniela Pereira Madeira, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), e a desembargadora federal do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), Mônica Autran Machado Nobre, também assinaram o termo de posse. Indicada pela Câmara dos Deputados, tomou posse a advogada da União Daiane Nogueira de Lira.
Aprimoramento do Judiciário
A importância do Conselho Nacional de Justiça na melhoria do Poder Judiciário foi destacada pelo presidente do CNJ. Ele ressaltou o papel fundamental do órgão, indo além de atividades correcionais e fiscalizatórias. O corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, também enfatizou a capacidade do CNJ de promover políticas públicas relevantes e sustentáveis.
‘Se a magistratura tinha ressalvas sobre a criação do CNJ, não há mais dúvidas: sua relevância vai além da responsabilidade disciplinar, e nenhum outro no mundo tem tamanho alcance para propor políticas públicas para a sociedade, com direcionamentos que envolvem reparação de injustiças históricas.’ Com informações da assessoria de imprensa do CNJ.
Fonte: © Conjur
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