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A importância verdadeira da mensagem não reside em sua conteúdo, mas em como expressamos: teoria de Mehrabian, tom de voz, expressões faciais, linguagem corporal, sinais não verbais.
Albert Mehrabian, renomado psicólogo, destacou a relevância da inteligência emocional em suas pesquisas, enfatizando que a forma como nos expressamos é fundamental para a comunicação. Além das palavras que escolhemos, o quociente emocional também engloba o tom de voz e as expressões faciais que utilizamos. Compreender a influência da inteligência emocional nas interações humanas é essencial para estabelecer conexões significativas e empáticas.
A inteligência emocional é um componente essencial para aprimorar o quociente emocional e fortalecer os relacionamentos interpessoais. Ao desenvolver a consciência das próprias emoções e saber como gerenciá-las, é possível melhorar a comunicação e a empatia com os outros. Investir no desenvolvimento da inteligência emocional contribui não apenas para uma comunicação mais eficaz, mas também para um maior entendimento das nuances das interações humanas.
Inteligência Emocional: A Importância da Comunicação Não Verbal
Com base na teoria da inteligência emocional, há uma frase que as pessoas emocionalmente inteligentes usam para ganhar respeito e fortalecer suas relações. Ela é brilhante, simples e só possui novas palavras: ‘Não é que você fala, é como você fala’.
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A teoria da inteligência emocional destaca a relevância da linguagem não verbal para ganhar respeito. Estudos realizados por Mehrabian e Wiener investigaram como uma pessoa julga os sentimentos de outra quando o conteúdo verbal não está em sintonia com o tom de voz utilizado.
Com esse estudo, os pesquisadores buscavam entender se as palavras usadas eram mais ou menos importantes do que o tom de voz empregado. As conclusões foram claras: o tom de voz tem um peso significativo na percepção das atitudes, mesmo quando as palavras não coincidem.
Em outra pesquisa, Mehrabian e Ferris analisaram a importância da congruência entre a mensagem verbal e a expressão corporal. A precisão das respostas aumenta quando a mensagem verbal e a linguagem corporal estão alinhadas.
Estudos mais recentes, como o de Robin Dunbar, reforçam a influência dos sinais não verbais na comunicação. Dunbar destacou que as conversas, não apenas as palavras, constroem as relações interpessoais.
A comunicação eficaz vai além das palavras. A regra do 7-38-55 da comunicação, que atribui 7% à linguagem verbal, 38% à linguagem paraverbal e 55% à linguagem corporal, destaca a importância da congruência entre os diferentes canais de comunicação.
Na interação interpessoal, a congruência entre a linguagem verbal e não verbal é essencial para transmitir emoções de forma autêntica. Quando há conflito entre esses dois canais, tendemos a confiar mais na linguagem não verbal.
Portanto, para melhorar a comunicação, ganhar respeito e fortalecer as relações, é fundamental lembrar que não é apenas o que dizemos, mas como dizemos. A chave está em alinhar a mensagem verbal com a linguagem não verbal.
Por exemplo, em situações de conflito, como uma discussão com o cônjuge, a expressão de ansiedade pode influenciar o desenrolar da conversa. Ao lembrar que a forma como nos expressamos é crucial, podemos evitar mal-entendidos e fortalecer a conexão emocional.
Inteligência Emocional e Comunicação: O Poder dos Sinais Não Verbais
Fonte: @ Minha Vida