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Em uma ocorrência recente, dois adolescentes com 14 anos foram detidos sob a suspeita de agredirem o menor Carlos Teixeira, de 13 anos, resultando em sua trágica morte após ter sido espancado por colegas de uma escola estadual no litoral de São Paulo. Os adolescentes foram entregues voluntariamente por seus responsáveis legais e levados à Fundação Casa para as medidas cabíveis.
É fundamental proporcionar um ambiente seguro e acolhedor para os adolescentes e jovens, garantindo que a violência entre menores seja combatida ativamente. A educação e a conscientização são peças-chave para prevenir conflitos e construir uma sociedade mais justa e solidária. Muitas vezes, os adolescentes precisam de orientação e apoio para lidar com desafios e conflitos do cotidiano. Estar presente e oferecer suporte são atitudes essenciais para garantir o bem-estar desses jovens em fase de desenvolvimento.
Adolescentes vítimas de violência na escola no litoral paulista
A informação acerca do caso dos adolescentes agredidos na escola foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Um terceiro suspeito foi identificado, porém, devido a ter apenas 11 anos, não foi apreendido seguindo as diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente. As investigações continuam em andamento, como informado pela polícia, sendo o caso sob responsabilidade do 1°DP de Praia Grande.
Por serem menores de 18 anos, os nomes dos envolvidos não foram divulgados, impossibilitando a localização da defesa dos adolescentes. A mãe de um dos jovens, Michele de Lima Teixeira, relatou a falta de providências em relação às agressões sofridas por seu filho na escola estadual local.
O primeiro episódio de violência ocorreu em 19 de março, quando um colega arrancou um pirulito da mão de Carlos, resultando em uma briga que culminou em agressão física. Posteriormente, o adolescente foi levado ao banheiro da escola, onde foi gravado um vídeo da agressão. A família procurou a direção do colégio exigindo medidas, porém, a mãe acredita que a omissão da escola foi crucial para os desdobramentos trágicos.
Carlinhos, como era conhecido, decidiu permanecer na escola para proteger os colegas menores dos agressores, mostrando sua preocupação e coragem diante da violência. A segunda agressão ocorreu em 9 de abril, quando dois estudantes atacaram Carlos, resultando em dores nas costas e dificuldade para respirar.
Internado após a segunda agressão, o adolescente veio a falecer sete dias depois, após três paradas cardíacas. A polícia aguarda o resultado da perícia para esclarecer as circunstâncias da morte, já tendo ouvido diversos depoimentos, incluindo da vice-diretora da escola, professores e dos suspeitos menores de idade envolvidos.
O caso comoveu a comunidade escolar e autoridades, com a Secretaria de Educação de São Paulo lamentando a triste ocorrência e iniciando uma investigação preliminar. A necessidade de maior atenção e ação contra a violência nas escolas é evidente quando vidas jovens e cheias de potencial são interrompidas de forma tão trágica.
Fonte: © Notícias ao Minuto