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Advogada acusada de racismo e agressão no sul de Paulista. Funcionário de lanchonete testemunhas, câmeras de seguridade gravaram. Revoltei-me, bate-boca em cabines fechadas. Ela, visivelmente alterada, intoxicada. Gravação autoral: advogada, supervisor.
A decisão da Justiça de São Paulo de liberar a advogada Fabiani Marques Zouki, de 46 anos, causou alvoroço na mídia. A advogada foi detida recentemente sob a acusação de racismo e agressão durante um incidente em uma lanchonete na Zona Sul da capital paulista. Além disso, ela está sendo investigada por dirigir embriagada. O magistrado Antonio Balthazar de Matos concedeu a soltura de Fabiani após a defesa argumentar que a cliente merecia uma segunda chance.
Os desafios enfrentados por uma advogada de defesa em um caso tão sensível como este são enormes. Lidar com acusações de racismo e agressão requer habilidade e sensibilidade para garantir que a justiça seja feita. A liberação de Fabiani Marques Zouki é apenas o primeiro passo em um longo processo legal que exigirá dedicação e determinação da parte da advogada.
Advogada acusada de racismo e agressão é detida em São Paulo
De acordo com as informações divulgadas pelo g1, a advogada de defesa, Fabiani Marques Zouki, terá que seguir medidas cautelares após o incidente ocorrido no Burger King. Entre as medidas, está a determinação de que ela se mantenha afastada a pelo menos 300 metros do estabelecimento e dos denunciantes. Além disso, Fabiani terá que comparecer mensalmente ao fórum para informar suas atividades profissionais e manter seu endereço atualizado de forma constante.
O magistrado responsável pelo caso ressaltou que, apesar da gravidade da conduta da advogada, ela é considerada primária. Os crimes pelos quais ela é acusada, apesar de lesivos moralmente, apresentam menor repercussão jurídica. O Ministério Público e a polícia não solicitaram a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, como destacado pelo magistrado.
Os registros mostram a advogada em um estado visivelmente alterado, o que gerou revolta nas redes sociais. A acusação de racismo e agressão foi feita por Pablo Ramon da Silva Ferreira, de 25 anos, que alega ter sido ofendido com termos racistas, incluindo o insulto de ‘macaco sujo’ proferido por Fabiani.
Testemunhas e câmeras de segurança do Burger King capturaram o momento do bate-boca entre a advogada e a vítima. Em uma gravação feita por Pablo, é possível ouvi-lo confrontando Fabiani, que se defende dizendo que não importa se o chamou de ‘macaco’, não justificando assim a reação agressiva do jovem.
Em uma entrevista à TV Globo, o supervisor do estabelecimento detalhou o ocorrido, mencionando que Fabiani chegou no Drive-Thru visivelmente alterada e exigiu ser atendida em cabines fechadas. O conflito escalou quando ela teria proferido ofensas racistas a Pablo, levando-o a reagir com um soco no retrovisor do carro da advogada.
A Polícia Militar foi acionada devido à gravidade da situação, encontrando Fabiani em um estado de embriaguez e agitação. Ela foi detida em flagrante e levada ao 27º Distrito Policial, onde um boletim de ocorrência foi registrado. A advogada se mostrou transtornada e agressiva, chegando a tentar morder um dos policiais, o que resultou na não coleta de seu depoimento naquele momento.
Além de Pablo, outros funcionários do Burger King foram vítimas das atitudes de Fabiani, que teria proferido ofensas e agressões a um total de cinco pessoas no estabelecimento. A advogada de defesa enfrenta agora as consequências legais de suas ações, enquanto o caso continua a gerar repercussão na zona sul paulista.
Fonte: @ Hugo Gloss