Um cliente idoso de Santos Dumont entrou com ação judicial exigindo pagamento pela parte ré, divulgado pelo Ministério Público de Minas.
Em uma recente ocorrência em Santos Dumont, a cerca de 200 km de Belo Horizonte, uma advogada de 34 anos está sendo investigada pela Polícia Civil de Minas Gerais por supostamente não restituir R$ 21 mil a um cliente de 71 anos. O homem havia recebido a quantia como resultado de uma ação judicial. O caso veio à tona nesta terça-feira (23) e tem gerado grande repercussão na região.
A advogada acusada de reter o dinheiro de forma indevida terá que prestar esclarecimentos à polícia. A conduta de reter valores que pertencem a terceiros fere os princípios éticos da profissão de advogada. É essencial que a sociedade possa confiar nos profissionais advogados para obter justiça e proteção legal em suas demandas. É fundamental respeitar a ética e a integridade em todas as relações profissionais, principalmente quando se trata da responsabilidade de lidar com os recursos de outrem.
Advogada indiciada por crimes de patrocínio infiel e apropriação indébita
No desenrolar dos acontecimentos, a advogada em questão foi formalmente indiciada pelos crimes de patrocínio infiel e apropriação indébita das quantias recebidas no exercício da sua profissão. A situação ganhou destaque e agora é acompanhada de perto pelo Ministério Público de Minas, que avalia se deve encaminhar a denúncia à Justiça. Tais acusações sinalizam um cenário complicado para a advogada, que precisará lidar com as possíveis consequências legais de seus atos.
A cidade de Santos Dumont foi palco desse episódio, que tem como pano de fundo a questão do pagamento que, mesmo realizado pela parte ré, não chegou às mãos da vítima conforme o esperado. A advogada teria se apropriado indevidamente do valor em questão, desencadeando uma série de desdobramentos que agora estão sob escrutínio das autoridades competentes.
De acordo com relatos, a advogada teria feito uma promessa preocupante ao cliente idoso envolvido no caso, condicionando a devolução de R$ 21 mil à retirada da denúncia que pairava sobre ela. Essa atitude levanta questionamentos sobre a conduta ética e profissional da advogada, colocando em xeque a confiança que deve existir entre um advogado e seu cliente, especialmente quando se trata de um cliente idoso em busca de amparo legal.
O delegado Daniel Gomes, responsável pelo caso, tomou medidas imediatas ao solicitar à OAB a suspensão temporária da licença profissional da advogada indiciada. Um passo crucial para garantir a integridade do processo e proteger possíveis futuras vítimas de práticas questionáveis. A Polícia Civil, agindo com diligência, investiga agora a hipótese de uma segunda vítima ligada à atuação da advogada, que já prestou queixa formal.
Em meio a esses desdobramentos, a imprensa buscou esclarecimentos junto à OAB-MG, buscando a posição da entidade diante do caso em questão. Porém, a defesa da advogada permaneceu fora do alcance dos contatos, uma vez que seu nome não foi divulgado publicamente, o que tornou mais desafiadora a busca por sua versão dos fatos. A complexidade do caso e as ramificações legais em curso certamente demandarão uma análise criteriosa de todas as partes envolvidas.
Fonte: © Notícias ao Minuto