Advogado Paulo Ricardo Moraes Milhomem, condenado por atropelar: tribunal dejustiça-df-territórios júri de brasília promotores justiça juíza presidentente; prisão: complexo penitenciário papuda; regime: semiaberto; testemunhas: vítima’s marido, contratado perito, moradora.
Via @correio.braziliense | O advogado Paulo Ricardo Moraes Milhomem, condenado por atropelar a servidora Tatiana Matsunaga após uma discussão de trânsito, em agosto de 2021, no Lago Sul, terá que cumprir a pena de 9 anos e 6 meses de prisão no regime semiaberto. Desse modo, a justiça determinou que o advogado responda pelo trágico incidente e pague pelos seus atos.
Apesar de contar com um bom advogado de advocacia para defendê-lo, Paulo Ricardo Moraes Milhomem não obteve sucesso em sua batalha judicial. Mesmo com a pena reduzida em março deste ano, a condenação permaneceu, mostrando a importância de contar com um bom advogado para lidar com questões legais complexas. O papel do advogado como conselheiro jurídico é crucial em momentos difíceis como esse, onde a lei precisa ser aplicada de forma justa e imparcial.
Progressão de Regime do Advogado na Papuda
De acordo com a decisão da Justiça, o advogado cumpriu o requisito legal para ter direito ao regime semiaberto. O advogado solicitou recentemente a saída temporária e o trabalho externo para exercer a advocacia, porém, ainda aguarda uma decisão. Para avaliar o pedido, a Justiça considerará a manifestação da diretoria do 19° Batalhão de Polícia Militar, localizado no Complexo Penitenciário da Papuda, onde o advogado estava detido. Caso o advogado mantenha o cumprimento correto das medidas e um bom comportamento, poderá progredir para o regime aberto, ou seja, prisão domiciliar, em janeiro de 2025.
O Caso do Advogado na Papuda
Em 26 de julho do ano passado, o advogado Millhomem foi condenado a 11 anos de prisão. Na época, ele estava cumprindo pena em regime fechado no 19° Batalhão de Polícia Militar, dentro do Complexo Penitenciário da Papuda. Durante o julgamento, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) argumentou duas qualificadoras para a condenação de Paulo Ricardo: motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. O processo se estendeu por mais de 15 horas, com a presença de advogados de ambas as partes, promotores de justiça e a juíza presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), Nayrene Souza Ribeiro da Costa.
Durante o julgamento, nove testemunhas foram ouvidas, incluindo o marido da vítima, Cláudio Matsunaga, o perito contratado para realizar investigações e uma moradora da região que forneceu imagens de câmeras de segurança. O promotor de justiça do Tribunal do Júri de Brasília, Marcelo Leite Borges, expressou antes da sentença que a condenação de Paulo Ricardo era provável. Ele destacou que, após o primeiro atropelamento, o réu acelerou novamente, impactando a vítima, Tatiana Matsunaga, que desenvolveu amnésia devido ao acidente.
Durante o processo judicial, Tatiana não conseguia recordar detalhes do ocorrido, lembrando-se apenas do momento em que acordou no hospital e se recuperou em casa. A complexidade do caso envolveu diversas partes, desde os advogados até as testemunhas presentes. O desfecho desse caso envolvendo o advogado na Papuda provocou debates sobre as evidências apresentadas e as perspectivas legais.
Fonte: © Direto News