Em Porto Alegre, agências colaboram, compartilhando movimentos internos e entregas para afetados pelo desastre rsense. Pessoas desalojadas, empresas localizadas na região: medidas de precaução, líderes, times de contingência, vagas em abrigos.
As inundações que assolaram Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em 2024, deixaram um rastro de destruição e tristeza na região. Os moradores locais enfrentaram momentos de angústia e desespero diante da força das águas que invadiram casas e ruas, causando prejuízos incalculáveis.
As enchentes causadas pelas chuvas intensas na região contribuíram para o caos e a devastação, tornando o cenário ainda mais desolador. A população uniu esforços para enfrentar as consequências das cheias, demonstrando solidariedade e resiliência diante da adversidade.
Inundações: Impacto nas Pessoas e Empresas da Região
Segundo o mais recente relatório, mais de 1,3 milhão de indivíduos foram afetados pelas intensas inundações, com 155 mil pessoas desalojadas. Desde o início desta semana, várias empresas têm anunciado medidas para auxiliar a população atingida pelas enchentes, como Ambev, Claro, Gol, BRF, iFood e Sicredi. Enquanto isso, empresas como Arezzo, Chandon, Riachuelo e Salton, que têm suas operações na região, estão realocando suas atividades e, principalmente, implementando ações de apoio às suas equipes.
De forma semelhante, as agências de publicidade sediadas em Porto Alegre estão priorizando ajudar as pessoas de suas equipes que foram desabrigadas, tiveram suas residências inundadas ou têm familiares nessas situações. Na Escala, duas pessoas foram diretamente afetadas, enquanto outras 12 foram impactadas de maneira indireta. Já na Suno Paim, cinco colaboradores perderam suas casas e cerca de 50 precisaram deixar suas residências por medidas de precaução. A sede da empresa, localizada no Instituto Caldeira, um espaço de inovação, está sob água devido às cheias.
Medidas de Precaução e Planos de Contingência
Na quarta-feira, 1º de maio, um dia de chuvas intensas, líderes das empresas se reuniram na quinta-feira para discutir planos de contingência diante da situação que se agravava. Pessoas tiveram que abandonar suas casas alagadas às pressas, causando danos materiais e emocionais significativos. Mateus Gobbi, responsável pelo setor de pessoas e cultura da Suno Paim, relatou a necessidade de ação imediata.
Um plano emergencial foi colocado em prática, incluindo uma vaquinha para instituições parceiras a fim de fornecer itens básicos para aqueles que perderam tudo. Além disso, assistência psicológica foi disponibilizada aos colaboradores. Renata Schenkel, CEO da Escala, destacou a importância de preservar os empregos e oferecer suporte emocional e financeiro à equipe.
Tanto na Escala quanto na Suno Paim, e também na W3haus, equipes estão dedicadas a ações voluntárias em diferentes regiões metropolitanas para auxiliar as vítimas a obter acesso a itens essenciais, como água, alimentos e produtos de higiene. Desenvolvedores do grupo Stefanini, em colaboração com profissionais de outras empresas de tecnologia, contribuíram para a criação de um aplicativo que gerencia os abrigos de Porto Alegre e região, com informações sobre desabrigados, suas necessidades e disponibilidade de vagas.
Este aplicativo, apoiado pela prefeitura de Porto Alegre, Ministério Público e Defesa Civil, tem sido fundamental para coordenar os esforços de assistência. A solidariedade e a ação rápida das empresas e equipes locais têm sido essenciais para enfrentar as consequências das inundações e apoiar as comunidades afetadas.
Fonte: @ Meio&Mensagem