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Doença séfica causa tosse seca em bebês menores de 6 meses, grave. Vacina contra ela no calendário infantil e gestantes. Cobertura vacinal insuficiente, imunização baixa, risco para contatos diretos. Suscetíveis, isolamento necessário. Casos registrados de 2019 a 2024. Principais complicações: otite, pneumonia, encefalopatia. Complicações: otite, pneumonia, encefalopatia. (142 caracteres)
Após uma década do surto mais significativo no país, que registrou 8.614 casos e 127 óbitos, a coqueluche ganha destaque novamente, agora por sua propagação na Ásia e na Europa. Mesmo sem atingir níveis alarmantes por aqui, profissionais de saúde e autoridades estão atentos para impedir que a coqueluche, conhecida por desencadear crises de tosse intensa, retorne com força e ameace a população.
Os sintomas clássicos da coqueluche, como a tosse comprida e persistente, são um alerta para a gravidade da doença. É essencial que a população esteja informada sobre os riscos e busque assistência médica ao menor sinal de sintomas, pois a prevenção é fundamental para conter a propagação da coqueluche.
Coqueluche: Importância da Imunização e Controle da Doença
Neste mês, foi ampliada a imunização com a vacina dTpa, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, para profissionais de saúde em áreas específicas. Doulas, funcionários de berçários e creches que lidam com crianças pequenas também estão incluídos nessa cobertura.
O alerta surgiu após o Boletim Epidemiológico da União Europeia apontar um aumento nos casos de coqueluche em diversos países, totalizando mais de 32.000 casos entre janeiro e março de 2024. Esses números se aproximam dos registros na China, que contabilizou mais de 32.000 casos e 13 óbitos.
A cobertura vacinal insuficiente é o principal fator para o aumento de casos de coqueluche, tanto no Brasil quanto globalmente. Além da vacinação, a imunização de contatos diretos e casos suscetíveis, juntamente com o isolamento de pacientes não hospitalizados, são medidas cruciais para conter a propagação da doença.
Igor Mochiutti, infectologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, destaca a importância dessas ações preventivas. A vacina contra coqueluche, também conhecida como ‘tosse comprida’, é disponibilizada gratuitamente pelo SUS e é administrada em bebês com um esquema de três doses, seguido por reforços em idades específicas.
Para gestantes, a dTpa é recomendada a partir da 20ª semana de gravidez, visando também a proteção dos recém-nascidos. No Brasil, foram registrados 115 casos de coqueluche até o momento, com 52% deles ocorrendo em crianças com menos de 1 ano, de acordo com dados do Ministério da Saúde referentes ao período de 2019 a 2024.
As complicações mais comuns da coqueluche incluem otite, pneumonia e, em casos graves, encefalopatia. O infectologista ressalta que, se não tratada, a infecção pode levar à morte, reforçando a importância da prevenção e do tratamento adequado da doença.
A coqueluche, uma infecção respiratória altamente contagiosa causada pela bactéria Bordetella Pertussis, é caracterizada por tosse persistente e sibilos pulmonares. A doença apresenta três fases distintas, sendo a fase paroxística a mais reconhecida pelos surtos de tosse seca e intensa.
Fonte: @ Veja Abril