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Estados e municípios: intensifique vigilância contra transmissão de dengue, Zika e Chikungunya. Presença de mosquitos: marinhas e transmissores. Coletar amostras de infecções durante gestação e abortamento. Notifique casos de microcefalia. Laboratórios Centrais e Nacional de Saúde: processamento de amostras. Evite contato com mosquitos. Proteja bebês e infantis.
No mês de fevereiro, uma recomendação foi feita aos estados e municípios para reforçarem a vigilância em saúde em relação à possibilidade de transmissão do vírus Oropouche. O Ministério da Saúde (MS) emitiu a orientação, destacando a importância da prevenção e do monitoramento constante da situação.
A doença causada pelo arbovírus Orthobunyavirus oropoucheense, conhecido como OROV, representa um desafio para os sistemas de saúde. A identificação precoce dos sintomas e a rápida resposta das autoridades são fundamentais para conter a propagação do vírus e proteger a população. É essencial que a população esteja ciente dos riscos e adote medidas preventivas adequadas.
Febre de Oropouche: Transmissão Vertical e Presença de Arbovírus Oropoucheense
Significa que o vírus é transmitido da gestante para o feto, embora não seja possível afirmar uma relação direta entre a infecção e o óbito e as malformações neurológicas’, comunicou o ministério em nota divulgada em fevereiro, Oropouche. No comunicado, a pasta orienta que estados e municípios intensifiquem a vigilância nos meses finais da gestação e no acompanhamento dos bebês de mulheres que tiveram infecções por dengue, Zika e Chikungunya ou febre de Oropouche.
O ministério também recomenda coletas de amostras e preenchimento da ficha de notificação; alertando a população sobre medidas de proteção a gestantes, como evitar áreas com a presença de maruins (um tipo de inseto) e mosquitos, instalar telas em portas e janelas, usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente.
Segundo as informações, o serviço de detecção de casos de Oropouche foi expandido para todo o país em 2023, após o Ministério da Saúde disponibilizar testes diagnósticos para toda a rede nacional de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen). Com isso, os casos, até então concentrados principalmente na Região Norte, passaram a ser identificados em outras regiões do país.
‘A descoberta reforça a eficácia da vigilância epidemiológica no SUS, especialmente em relação à possível transmissão vertical de doenças, fundamental para antecipar diagnósticos e proteger gestantes e recém-nascidos’, informou o ministério.
Febre de Oropouche: Sintomas e Prevenção da Doença Causada pelo Arbovírus Orthobunyavirus Oropoucheense
A febre Oropouche é uma doença causada pelo arbovírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV). Seus sintomas incluem febre de início repentino, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, tontura, dor na parte posterior dos olhos, calafrios, náuseas e vômitos. Em cerca de 60% dos pacientes, febre e dor de cabeça persistem por até duas semanas. Atualmente, não existe tratamento específico para a doença.
A prevenção da febre Oropouche é baseada na proteção contra os mosquitos transmissores. A doença foi identificada pela primeira vez no Brasil em 1960 e desde então tem sido relatada em casos isolados e surtos, principalmente na região amazônica. Registros da doença também foram documentados no Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela.
Com a ampliação da investigação da infecção no país, foram confirmados 7.044 casos, com transmissão local em 16 estados. A presença do arbovírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV) tem levado as autoridades de saúde a intensificarem as ações de vigilância e prevenção, visando proteger a população contra as doenças transmitidas por mosquitos, como a dengue, Zika e Chikungunya.
Fonte: @ Agencia Brasil