Ministro Alexandre de Moraes, STF, deu cinco dispositivos relacionados à reorganização da milícia e transmissão de conteúdo ao vivo.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou um prazo de cinco dias para que os representantes da rede social X se pronunciem sobre o relatório da Polícia Federal. O documento revelou uma possível reorganização da milícia digital, com a reativação de perfis na plataforma, que estão compartilhando links para lives de indivíduos investigados no exterior.
A decisão do ministro Alexandre de Moraes destaca a importância de combater a propagação de informações prejudiciais e ilegais nas redes sociais. O ministro ressalta que a liberdade de expressão não pode ser usada como justificativa para abrigar comportamentos criminosos.
Novas ações em relação ao ministro Alexandre de Moraes
Uma importante manifestação foi realizada no âmbito de um inquérito supervisionado pelo ministro Alexandre de Moraes. A solicitação de intimação aos representantes da rede social ‘X’ (antigo Twitter) para se pronunciarem sobre as violações apontadas no relatório policial foi feita, com um prazo estipulado de cinco dias. O ministro frisou a necessidade de notificar a Procuradoria-Geral da República sobre o assunto.
De acordo com a corporação policial, a análise da estrutura montada revela que o papel desempenhado pelos membros desse grupo não pode ser subestimado, agindo não apenas como coadjuvantes, mas como agentes que promovem a prática de infrações penais. As ações dos investigados envolvem a seleção de alvos específicos, desencadeando uma série de eventos direcionados à difamação e propagação de notícias falsas com diferentes propósitos, como ataques a opositores, instituições, ao sistema eleitoral e à saúde pública.
A Polícia Federal destacou a atuação planejada dos investigados, que escolhem alvos estrategicamente para disseminar conteúdo através de redes sociais e aplicativos de mensagens. Uma reorganização da milícia digital foi identificada, incluindo a transmissão de conteúdo ao vivo fora do Brasil com o intuito de fugir das autoridades e ampliar a disseminação de desinformação.
Em paralelo, a PF iniciou uma investigação envolvendo o empresário Elon Musk, proprietário da rede social ‘X’ (antigo Twitter), por supostos crimes de obstrução de justiça, incitação ao crime e associação criminosa. O empresário tem utilizado sua plataforma para atacar o ministro Alexandre de Moraes, acusando-o de aplicar censura no país. A investigação prevê o interrogatório do representante da rede social no Brasil, diante das alegações feitas por Musk em relação ao ministro.
As postagens feitas e recebidas pelos envolvidos demonstram uma clara intenção de difundir informações falsas com o objetivo de promover a polarização e o antagonismo contra as instituições democráticas do país. A relação com o grupo investigado aponta para uma divulgação seletiva de notícias visando influenciar uma parte da comunidade internacional alinhada ideologicamente com essa organização, elevando o extremismo do discurso propagado.
Fonte: © Direto News