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Região melhorou alimentação de 5,4 milhões pessoas em 2 anos. Papel de destaque: transferências de renda, programas sociais. Economista-chefe avaliou: reduziu fome em países desenvolvidos. Aprimorou agroalimentares sistemas ao longo do tempo.
A presença da América do Sul é fundamental no cenário global de combate à fome. Iniciativas inovadoras e eficazes de proteção social e transferência de renda têm colocado a região em evidência, segundo o economista-chefe da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Maximo Torero, originário do Peru. A pandemia evidenciou a importância desses programas, que têm sido cruciais para enfrentar os desafios alimentares na América do Sul.
Além disso, a América do Sul region tem se destacado por suas estratégias inovadoras no combate à fome. Os países sul-americanos têm mostrado resiliência e capacidade de adaptação, mesmo diante de adversidades. A colaboração entre as nações da Sul America é essencial para garantir a segurança alimentar e o bem-estar da população local.
América do Sul: Uma Região em Destaque
São 15 anos de progresso e desenvolvimento na América do Sul. O que podemos aprender com essa trajetória de sucesso? A avaliação do economista-chefe destaca a importância das transferências de renda e dos programas sociais implementados na região. Essas iniciativas desempenharam um papel fundamental na redução dos níveis de fome em 5,4 milhões de pessoas em apenas dois anos.
Para Torero, as transferências de renda condicionadas, como as adotadas no Brasil, contribuem significativamente para melhorar o capital humano, a educação e a saúde das crianças. Ele ressalta que a América do Sul, uma região sem conflitos, optou por investir em seus sistemas agroalimentares, o que tem se mostrado uma escolha acertada. Países altamente desenvolvidos, como o Brasil, têm liderado o caminho no desenvolvimento de programas sociais eficazes.
A América do Sul se destaca em relação a outros continentes devido ao seu sistema de proteção social aprimorado ao longo do tempo. Essa abordagem, iniciada há muitos anos por países como Brasil e México, tem sido fundamental para garantir a segurança alimentar e reduzir a fome na região. A posição de destaque da América do Sul nesse aspecto é evidenciada pelo relatório recente da FAO.
De acordo com o relatório da FAO, divulgado recentemente, a insegurança alimentar severa no Brasil apresentou uma redução significativa, passando de 8,5% para 6,6% em um período de três anos. Isso corresponde a uma diminuição de 18,3 milhões para 14,3 milhões de brasileiros nesse grau de insegurança alimentar.
Em entrevista à Agência Brasil, o economista-chefe da FAO ressaltou a importância de aprender com as regiões que conseguiram melhorar seus índices de fome. Enquanto o cenário global mostra estagnação, com a África enfrentando desafios crescentes, a América do Sul se destaca por sua melhoria substancial nesse aspecto.
Diante desse panorama, é fundamental concentrar esforços em aprimorar o financiamento da segurança alimentar. O economista-chefe destaca três recomendações centrais: a necessidade de coordenar melhor o financiamento existente, compreender os riscos e incertezas enfrentados pelo setor agroalimentar e garantir que os doadores estejam cientes da importância de investir nessa área crucial para o desenvolvimento sustentável da região. A América do Sul continua a se destacar como um exemplo de sucesso na luta contra a fome e a pobreza, demonstrando que com políticas e programas adequados, é possível transformar realidades e garantir um futuro mais próspero para todos.
Fonte: @ Agencia Brasil