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Ação “Pit Stop” reduziu tempo entre entrega e descarga em 1.600 lojas por 85%, evitando fraudes internas e aceleraando atendimento. Novo modelo operacional mais eficiente e rentável, com impactos diretos em custos de frete e nível de serviço. Nova iniciativa de operações americanas reduz tempo entre expedição e descarga de produtos em 85%, reduzindo custos operacionais e atendendo melhor a demanda. Sem bilionários, prisões ou ex-executivos, mas urgente movimento estratégico para infraestrutura física de estabelecimentos. 14 mil carrinhos de metal atendidos.
As Americanas têm se esforçado para superar os desafios enfrentados desde o início da crise de imagem, que teve início há mais de um ano com a revelação de irregularidades internas e prejuízos significativos. A Americanas está implementando estratégias inovadoras para reconquistar a confiança dos consumidores e investidores, demonstrando transparência e comprometimento com a retomada do crescimento.
Recentemente, as ações da Americanas (AMER3) apresentaram sinais de recuperação no mercado financeiro, refletindo a confiança dos investidores nas medidas adotadas pela empresa. A Americanas está focada em fortalecer sua posição no setor varejista, buscando se destacar pela qualidade dos produtos e excelência no atendimento ao cliente. A trajetória de superação das adversidades tem sido acompanhada de perto pelos analistas do mercado, que reconhecem o potencial de valorização das ações da Americanas.
Americanas: Estratégias para Enfrentar o Rombo Bilionário
No último mês, a empresa descobrira mandados de prisão de ex-executivos, o que reacendeu a urgência de movimentos estratégicos para se manter no mercado e continuar atendendo os mais de 50 milhões de clientes e cerca de 30 mil associados no Brasil. Uma das apostas é a implementação do chamado Pit Stop, iniciativa inspirada nos mecanismos das corridas de Fórmula 1, que prepara os envolvidos na operação para atividades de forma coordenada no menor tempo possível.
A corrida contra o tempo já rendeu frutos e a empresa afirma que reduziu em 85% o tempo entre a expedição no centro de distribuição e a descarga na loja, o que gerou um ganho de 15% na produtividade global de todos os armazéns da companhia. Luiz Bentes, diretor de logística da Lojas Americanas. Crédito: Divulgação.
O projeto, que foi iniciado em 2023, agora está presente nas 1.600 lojas físicas e em todos os centros de distribuição. Segundo a varejista, a iniciativa diminuiu os índices de falta básica e ruptura (indisponibilidade de mercadorias) nas lojas.
Além disso, a Americanas informa que houve uma queda, em média, de 2 horas para 40 minutos no tempo do processo, o que permite ao funcionário da loja destinar o tempo da descarga de produtos para o atendimento ao cliente. Apesar de a companhia ainda não ter fechado seu balanço e não abrir números (a divulgação está prevista para 31 de julho), o diretor de logística da empresa, Luiz Bentes, garante que as vendas foram ampliadas e já há impacto nos resultados.
Estamos em busca de novas iniciativas que tornem a operação mais ágil, rentável e eficiente na construção de uma Nova Americanas, diz. A premissa da marca é se desvincular dos problemas financeiros e ter a imagem atrelada a uma companhia eficiente e rápida.
Em nota, a empresa fala pouco do passado e diz que tem o objetivo para os próximos anos de continuar a ser o operador de varejo mais simples e diverso do país, com presença em todo o Brasil. Fala ainda que segue focada em suas operações e no seu plano de transformação para todos os acionistas.
Para estruturar o projeto, a Americanas fez um estudo da demanda prevista das lojas físicas versus a quantidade de unitizadores (que ajudam a padronizar o movimento das cargas) necessários para cada unidade. Depois, a infraestrutura de cada estabelecimento físico foi mapeada e a empresa analisou os impactos operacionais diretos no centro de distribuição, como custo no frete e o nível de serviço das lojas. Com essas análises, adquiriu 14 mil carrinhos de metal – chamados rolltainers – fabricados sob medida na China para atender à operação logística interna e otimizar o modelo de entrega unificada.
Fonte: @ Info Money