Medicamento antisónio irregularmente usado pela juventude para experimentar alucinações, causando dependência. Novas hipnóticos indicados: Anvisa, tipo B (azul), lista B1, reunião colegiada da agência determina novos medicamentos embalados em tarja preta com receita, substâncias psicotrópicas, lista C1, mudança em regulamentos, dosagem e posológica, embalagens com tarja vermelha.
A prescrição e venda do medicamento para insônia zolpidem agora estão sob maior escrutínio da Anvisa, devido aos relatos de efeitos colaterais inesperados. A Anvisa reforçou as diretrizes de uso responsável do medicamento, visando garantir a segurança dos pacientes e evitar situações prejudiciais à saúde pública. É fundamental seguir as orientações médicas e respeitar as novas regulamentações estabelecidas pela Anvisa.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária está atenta aos desdobramentos relacionados ao uso do medicamento zolpidem e continuará monitorando de perto sua comercialização e distribuição. A segurança dos pacientes é a principal prioridade da Anvisa, que busca garantir que os medicamentos disponíveis no mercado atendam aos mais altos padrões de qualidade e eficácia. É essencial que a população esteja ciente das recomendações da Anvisa em relação ao uso responsável de medicamentos para insônia.
Reunião da Anvisa define novas regras para medicamento zolpidem
Em reunião realizada na noite desta quarta-feira, 15, a diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou que o fármaco só pode ser receitado por profissional cadastrado na autoridade local de vigilância sanitária e com receita tipo B (azul), mais rigorosa para remédios controlados, a partir de 1º de agosto deste ano. O zolpidem já faz parte da lista de substâncias psicotrópicas, também conhecida como lista B1, e é um hipnótico indicado para o tratamento de casos de insônia de curta duração, seja por dificuldades para dormir ou para manter o sono ao longo da noite. A Anvisa informou que o tratamento além do período máximo não deve ser estendido sem uma reavaliação da condição do paciente, devido ao aumento do risco de abuso e dependência com a dose e a duração do tratamento. Essa determinação visa garantir a segurança e eficácia do uso do medicamento.
Aumento do controle de medicamentos pela Anvisa
Esse aumento do controle teve como base o crescimento de relatos de uso abusivo e irregular do medicamento, juntamente com o aumento de eventos adversos relacionados à substância. Nos últimos anos, tem sido observado um aumento de relatos de jovens compartilhando experiências após o uso do fármaco. A medida foi elogiada por entidades como a Associação Brasileira do Sono (ABS) e a Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS), que enfatizam a importância do uso do medicamento apenas sob prescrição médica e com acompanhamento profissional. O presidente da ABS, Luciano Drager, destacou que essa resolução da Anvisa visa priorizar a correta prescrição em benefício dos pacientes.
Mudanças nas embalagens e receitas de medicamentos
A mudança principal foi na lista de substâncias psicotrópicas controladas, que permitia a venda de medicamentos com até 10 mg de zolpidem por unidade posológica com as mesmas regras dos medicamentos da lista C1, cuja receita é branca de duas vias e não exige registro do prescritor na vigilância sanitária local. A Anvisa destacou que não há embasamento científico que justifique um critério regulatório diferenciado para concentrações de até 10 mg do medicamento. Além da mudança na receita, os medicamentos produzidos a partir de 1º de dezembro devem conter a tarja preta em suas embalagens. As embalagens com tarja vermelha poderão ser comercializadas até o fim do prazo de validade, porém os consumidores devem apresentar a receita azul para efetuar a compra. Essas medidas visam garantir a segurança e controle no uso de medicamentos com tarja preta.
Fonte: @ Veja Abril