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De 73 empresas privadas consultadas, cinco aéreas, bancárias e de saúde estiveram afetadas, funcionando em contingência; sistemas cibernéticos globais estão sendo restaurados; correções necessárias após interrupção temporária; impactos do apagão em atividades de maioria das unidades; comitês de crise restabelecendo esquema de contingência; retomada segura das operações; sistemas de informação de empresas estão sendo restaurados.
O apagão cibernético repentino que afetou os principais setores econômicos na última semana deixou muitas empresas em alerta máximo. No entanto, mesmo com a interrupção dos serviços de algumas instituições financeiras e de transporte, as unidades de saúde conseguiram manter suas operações sem grandes impactos, conforme relatório divulgado pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp).
Diante da crescente preocupação com a segurança dos sistemas de informação em meio a possíveis apagões globais, as organizações estão investindo cada vez mais em tecnologias avançadas de proteção de dados. A prevenção e a rápida resposta a incidentes se tornaram prioridades para garantir a continuidade dos negócios em um cenário cada vez mais digitalizado e suscetível a ataques cibernéticos.
Impactos do Apagão Global de Sistemas de Informação nos Hospitais
Dos 73 hospitais consultados, apenas cinco tiveram problemas e acionaram comitês de crise para funcionar em esquema de contingência devido ao apagão cibernético global. No entanto, os sistemas estão sendo restabelecidos gradualmente. Os hospitais não foram impactados por não serem usuários do aplicativo CrowdStrike, que estaria relacionado com a falha.
Os pacientes podem ficar tranquilizados, pois nossos hospitais estão atentos para garantir o atendimento com a melhor qualidade possível, assegurou Francisco Balestrin, presidente do SindHosp.
Falhas decorrentes do apagão global de sistemas de informação foram detectadas ainda de madrugada no Hospital Israelita Albert Einstein, situado na capital paulista. O hospital prontamente realizou as correções necessárias para restabelecer os sistemas, garantindo que nenhum setor de atendimento aos pacientes ficasse inoperante.
No Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, alguns equipamentos que utilizam o Windows 10 foram afetados pela interrupção temporária, mas sem prejuízo no atendimento. Já no Sírio-Libanês, houve lentidão nos sistemas pela manhã, resultando na necessidade de interromper temporariamente as coletas de exames laboratoriais devido a problemas com a pane. No entanto, todos os serviços foram retomados sem intercorrências.
O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, embora não tenha sofrido impactos em seu ambiente tecnológico, precisou suspender temporariamente os atendimentos de análises clínicas de pacientes não internados devido aos problemas enfrentados por parceiros da unidade. A rede de saúde integrada Dasa e o Grupo Fleury também não foram afetados pela falha, agindo prontamente para garantir a retomada segura das operações e o atendimento aos clientes.
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Fonte: @ Veja Abril