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Empresas de tech líderam IA boom, apostando fortuna na cesta de vencedores da IA, desde Londres Tech Week. Fintech revolutioniza, IA incluída. (146 caracteres)
A revolução tecnológica está em constante evolução, e a Nvidia é um exemplo disso. Recentemente, a empresa de chips para softwares de Inteligência Artificial (IA) alcançou um marco impressionante ao se tornar a empresa mais valiosa do mundo, superando gigantes como Microsoft e Apple.
Essa conquista demonstra o poder e a relevância da IA no cenário atual. Com o avanço da inteligência artificial avançada e da inteligência generativa, novas possibilidades e oportunidades surgem a cada dia, transformando radicalmente a forma como interagimos com a tecnologia e o mundo ao nosso redor.
Inteligência Artificial (IA) e o Futuro da Tecnologia
Quando essa informação foi compartilhada durante um evento de destaque na indústria tecnológica em que estive presente em Copenhague, na Dinamarca, provocou uma reação calorosa da plateia. Enquanto escrevo, a Nvidia recuperou sua posição como a segunda maior empresa, após uma queda no valor de suas ações que reduziu seu valor de mercado para US$ 3 trilhões, em comparação com os US$ 3,4 trilhões da Microsoft. Dois elementos impulsionaram essas gigantes americanas de tecnologia para o topo: a Inteligência Artificial (IA) e a capacidade de antecipar o futuro. A Microsoft iniciou seu investimento na OpenAI, responsável pelo popular ChatGPT, em 2019. Enquanto isso, o CEO da Nvidia, Jensen Huang, liderou a empresa na criação de chips para IA muito antes da inteligência artificial generativa ganhar destaque.
Ambas as empresas fizeram uma aposta de longo prazo no atual boom da Inteligência Artificial (IA) — e até o momento, tem sido uma aposta vencedora, já que a Apple, anteriormente líder, ficou para trás. Mas por quanto tempo essa tendência continuará? A London Tech Week deste ano, um evento anual importante no cenário tecnológico do Reino Unido, poderia facilmente ser renomeada como London IA Week. A sigla IA estava presente em todos os estandes e ecoava em todos os discursos. Durante o evento, encontrei Anne Boden, fundadora do Starling Bank, uma instituição financeira digital de destaque no setor de fintech. Ela estava entusiasmada com as possibilidades.
‘Acreditávamos que sabíamos quem seriam os vencedores e perdedores no campo da tecnologia’, compartilhou Boden. ‘Mas com a IA, estamos redefinindo as regras do jogo’. Boden acredita que está testemunhando a revolução da Inteligência Artificial (IA) remodelar o setor de tecnologia e deseja fazer parte desse movimento. Na mesma semana, participei do Founders Forum, um encontro anual que reúne cerca de 250 empreendedores e investidores de alto nível.
Com muito dinheiro em jogo, é um evento exclusivo, mas posso revelar que grande parte das conversas também girou em torno da Inteligência Artificial (IA). Poucos dias depois, uma manchete do jornal Financial Times chamou minha atenção. ‘A maioria das ações consideradas vencedoras no boom da IA sofreram quedas este ano’, afirmava o artigo, mencionando que mais da metade das ações da ‘cesta de vencedores da IA’ do Citigroup haviam perdido valor em 2024. A vida nos surpreende com suas reviravoltas.
‘Dado o salto exponencial nos valores das empresas de tecnologia, qualquer passo em falso pode resultar em grandes oscilações nos preços das ações’, alertou Susannah Streeter, responsável pelo departamento financeiro e de mercados da empresa de investimentos Hargreaves Lansdown. ‘Assim como na bolha da internet, o entusiasmo desmedido pode se transformar em desilusão’. Em 2023, seria compreensível pensar que qualquer empreendimento com a sigla IA abriria as portas para um fluxo lucrativo de investimentos, mas a realidade se mostra mais complexa.
Fonte: © G1 – Tecnologia