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Neste final de semana, ocorreram diversos atos em várias partes do mundo em apoio e em oposição ao resultado eleitoral proclamado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, que confirmou a reeleição do presidente Nicolás Maduro na votação do final de julho. Os defensores do governo organizaram atos para celebrar a vitória, enquanto os críticos se manifestaram contra a legitimidade do pleito.
Além dos atos pró e contra o governo venezuelano, também houve protestos e manifestações em várias cidades, onde os cidadãos expressaram sua insatisfação com o desfecho das eleições e exigiram transparência e justiça no processo eleitoral. As ruas foram palco de intensos debates e confrontos entre os diferentes grupos, refletindo a polarização política que persiste no país e no cenário internacional.
Protestos e Manifestações em Diversos Países
Foram registrados diversos atos, entre outros países, na Austrália, na Espanha, na Inglaterra e no México, além de em várias cidades dentro da Venezuela. A chamada ‘Grande Protesto Mundial pela Verdade‘ teve destaque, com a principal manifestação ocorrendo em Caracas, sob a liderança de María Corina Machado, que discursou para uma multidão. Segundo Corina, a estratégia da oposição agora é exigir o respeito ao voto. O mundo e todos na Venezuela devem reconhecer que o presidente eleito da Venezuela é Edmundo González. Esse regime, ao se ver derrotado e descoberto, optou pela mais cruel de todas as políticas, que foi se enclausurar em um grupo do alto comando militar e ordenar uma campanha de repressão.
Prisões Arbitrárias e Forças de Segurança
A oposição e organizações sociais têm denunciado prisões arbitrárias no país no contexto dos protestos pós-eleitorais, com mais de 1,3 mil presos e mais de 20 óbitos. O governo afirma que está combatendo grupos criminosos que atacam prédios públicos, lideranças chavistas e policiais, o que já teria causado a morte de 25 pessoas e ferido 97 membros das forças de segurança. O candidato Edmundo González se manifestou pelas redes sociais, em vídeo, destacando que essas manifestações são a força que fará respeitar a decisão de mudança e paz votada por milhões em 28 de julho.
Atos em Apoio a Nicolás Maduro
Em contrapartida, atos ‘pela paz e em respaldo à vitória do presidente Nicolás Maduro’ também foram registrados em várias cidades do país e transmitidos pelas emissoras estatais, incluindo caravanas de motocicletas em Caracas. A maior mobilização chavista ocorreu na capital, onde uma marcha seguiu até o Palácio de Miraflores, sede do governo, com a participação de Diosdado Cabello, 1º vice-presidente do PSUV, e Jorge Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional. Entrevistado pela emissora VTV, o trabalhador Rafael Gárcia explicou que estão apoiando o presidente constitucional Nicolás Maduro Moro contra o fascismo, o imperialismo e aqueles que não aceitaram o resultado eleitoral, querendo viver em paz.
Perícia Eleitoral e Tribunal Supremo de Justiça
Na última quinta-feira (15), o Tribunal Supremo de Justiça (STJ) da Venezuela informou que iniciou a perícia de todo o material eleitoral entregue à Corte pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e pelos partidos e candidatos da eleição presidencial de 28 de julho. O resultado do pleito, que reelegeu Nicolás Maduro, foi parar no Supremo após o presidente entrar com um recurso diante das denúncias de fraudes da oposição e de ataques cibernéticos contra o CNE. Como o CNE não apresentou os resultados detalhados por mesa de votação, além de.
Fonte: @ Agencia Brasil