Inadimplência do consumidor atinge nível mais alto desde 1994 nos EUA
De acordo com relatório recente, a inadimplência no Brasil atingiu o maior nível dos últimos cinco anos, com milhões de consumidores com contas em atraso. Esse cenário tem impacto direto na economia do país, uma vez que o crédito se torna mais escasso e as taxas de juros são elevadas para compensar o risco de inadimplência.
A falta de condições para pagamento é um dos principais motivos para o atraso nos pagamentos, já que a situação econômica tem sido instável nos últimos anos, o que torna mais difícil para os consumidores honrarem seus compromissos financeiros. Essa conjuntura reforça a importância de políticas públicas eficazes para combater a inadimplência e garantir a saúde financeira da população.
Impacto da inadimplência: Aumento nos atrasos de pagamentos
Essa alternativa, porém, não é acessível aos consumidores, cuja situação financeira se deteriora cada vez mais, o que não é um bom sinal para uma economia baseada no consumo. A Creditnews reportou que o número de inadimplências em financiamentos de veículos, com pelo menos 60 dias de atraso, alcançou seu nível mais alto desde 1994, com 6,11%.
Além disso, milhões de pessoas não estão conseguindo honrar os pagamentos de empréstimos estudantis, que haviam sido temporariamente suspensos até outubro, aparentemente por falta de condições para isso. A situação é parecida com as dívidas de cartões de crédito, conforme aponta um relatório do Federal Reserve de Filadélfia.
No final do terceiro trimestre de 2023, 3,19% dos saldos de cartões de crédito estavam com pelo menos 30 dias de atraso no pagamento, o que representa o nível mais alto desde 2012. Apenas 33,18% das contas de cartão de crédito estão zeradas, o que significa que um em cada três americanos não tem os recursos financeiros para cumprir suas obrigações de pagamento.
Estratégias financeiras em meio ao déficit maior e aumento da dívida pública
A economista da Wells Fargo (NYSE:WFC), Seery Grein, afirmou:
‘Famílias que têm outras dívidas, como empréstimos estudantis ou de veículos, estão apresentando o maior crescimento nos atrasos de pagamento em suas compras com cartões de crédito’.
Isso leva inevitavelmente a uma situação em que os bancos ficam mais cautelosos na concessão de crédito. Segundo o analista bancário da CFRA, Alexander Yokum, esse cenário não é um problema com uma taxa de desemprego abaixo de 4%. Mas como ficará se a economia entrar em recessão?
O analista da Argur Research, Stephen Biggar, explica que os bancos se anteciparam à possibilidade de aumento nos calotes de crédito, reservando dinheiro suficiente, e disse:
‘Os bancos esperam que os juros mais altos, que o Fed usou para combater a inflação elevada, levem a uma desaceleração e a um aumento no desemprego’.
Com isso em mente, os investidores devem avaliar cuidadosamente quais ações dos setores bancário, automotivo e de varejo ainda são rentáveis. Nesse sentido, a ferramenta de análise profissional InvestingPro oferece um serviço valioso, pois fornece uma visão rápida de um setor e da situação financeira de ações individuais.
Para o Morgan Stanley (NYSE:MS), 22 analistas projetam um preço-alvo médio de 95,45 dólares, enquanto o preço-justo baseado em cinco diferentes modelos financeiros está em 96,73 dólares, prometendo um potencial de alta de 12,8%.
Contudo, a situação financeira é apenas ‘média’, o que é refletido nas ProTips, pois mostram uma alta taxa de queima de caixa. Além disso, 5 analistas já cortaram suas estimativas de lucros para o próximo trimestre.
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Fonte: © BR Investing
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