“89 hospitais paulistas examinados: 67% capital/Grande São Paulo, 33% interior. Termos: hospitais, internamentos, pacientes, sintromes, aguda-respiratoria-grave-SRAG, infecção, pelo-virus, VSR, arbovirose, UTIs, pediátricas, adultas, atendimentos, gerais, aglomeração, vacinação, contra-gripe, preventivas.”
De acordo com dados recentes divulgados pelo Ministério da Saúde, houve um significativo crescimento no número de internamentos por dengue e SRAG em todo o país. A situação tem preocupado as autoridades de saúde, que têm intensificado as ações de combate a essas doenças.
A febre hemorrágica causada pela dengue é uma das complicações mais graves da doença, podendo levar a um quadro de SRAG. É fundamental que a população esteja atenta aos sintomas e busque atendimento médico imediato em caso de suspeita de infecção.
Impacto dos internamentos por dengue e SRAG em hospitais paulistas
Uma pesquisa recente, realizada entre os dias 3 e 13 de maio, revelou dados preocupantes sobre os internamentos em hospitais paulistas. Dos 89 hospitais privados analisados, a maioria está localizada na capital e Grande São Paulo, com 67%, e 33% no interior do Estado. O estudo apontou que as internações em leitos clínicos estão predominantemente ligadas a crianças diagnosticadas com SRAG, uma condição que frequentemente está associada a complicações de influenza e infecção pelo vírus sincicial respiratório (VSR).
A incidência de internamentos em decorrência da síndrome respiratória aguda grave (SRAG) aumentou significativamente em hospitais paulistas. Em relação às crianças, as internações por SRAG variaram de 21% a 30% em 60% das instituições, enquanto em adultos, houve um aumento de 5% em 50% dos hospitais. No que diz respeito à dengue, 42% das instituições participantes do estudo observaram um crescimento nas internações, variando de 21% a 30%.
É essencial destacar que, em termos de atendimentos gerais, a faixa etária mais afetada pela dengue e SRAG é de 30 a 50 anos, representando 84% e 69% dos casos, respectivamente. Embora a maioria dos casos de SRAG esteja relacionada a adultos, as crianças constituem a maior parte dos casos que resultam em internações.
Quanto às internações em UTIs, 26% dos hospitais registraram um aumento de 21% a 30% devido à dengue, enquanto 70% indicaram um aumento de 5% na ocupação de leitos por essa arbovirose. Em relação à SRAG, cerca de 5% dos hospitais relataram um aumento significativo de 90% nas ocupações de leitos de UTI pediátrica e adulta.
Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, ressaltou que o aumento de doenças respiratórias graves é comum nesta época do ano, devido às condições climáticas. O outono, com seu clima mais frio e seco, pode irritar as vias aéreas e favorecer a propagação de doenças gripais, aumentando a suscetibilidade a complicações respiratórias. Balestrin enfatizou a importância da vacinação contra a gripe e de medidas preventivas, como evitar ambientes lotados, para reduzir essas complicações.
Em conclusão, os internamentos por dengue, febre hemorrágica, SRAG e outras condições respiratórias graves estão impactando significativamente os hospitais paulistas. É fundamental adotar medidas preventivas, como a vacinação e evitar aglomerações, para mitigar esses efeitos e proteger a saúde da população.
Fonte: @ Estadão