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Transtorno compulsivo alimentar diabulimia, risco crônicas doenças saúde. Adolescentes repetição comportamento intermitente, açúcar gorduras ultraprocessados. Riscos: diabetes obesidade, consumo excessivo. Três meses doces salgados quentes frios. Pacientes misturam épocas prazer comer episódios. Opciones ricos saudáveis vs não. Períodos transtorno compulsão alimentar.
RIO DE JANEIRO* — Durante um episódio de Transtorno Compulsivo Alimentar, é comum que as pessoas busquem por alimentos ricos em açúcar e gorduras, ultraprocessados e que não contribuem para uma alimentação saudável. A sensação de descontrole e a necessidade de consumir grandes quantidades de comida caracterizam esse transtorno alimentar.
Para lidar com o Transtorno Compulsivo Alimentar, é essencial buscar ajuda profissional especializada. A terapia cognitivo-comportamental tem se mostrado eficaz no tratamento desse transtorno alimentar, auxiliando os indivíduos a desenvolverem estratégias para controlar os impulsos alimentares e promover hábitos saudáveis. É importante lembrar que a recuperação desse transtorno requer tempo, dedicação e apoio contínuo.
Transtorno Compulsivo Alimentar: Comportamento e Saúde
O Transtorno Compulsivo Alimentar é uma condição psiquiátrica que se manifesta pela repetição do comportamento alimentar, ocorrendo ao menos uma vez por semana em um período de três meses. Esse padrão de comportamento compulsivo deve ser encarado como um sinal de alerta para possíveis doenças crônicas que não são exclusivamente psiquiátricas, mas que têm um impacto significativo na saúde geral.
Durante o Congresso Brain 2024: Cérebro, Comportamento e Emoções, especialistas ressaltaram a relação entre o Transtorno Compulsivo Alimentar e doenças como diabetes e obesidade. O consumo excessivo de alimentos ricos em açúcar, gorduras e ultraprocessados pode impulsionar o desenvolvimento dessas condições crônicas, que representam sérios riscos para a saúde.
Um aspecto preocupante é a diabulimia, especialmente perigosa para adolescentes. Este transtorno alimentar é um dos mais comuns, com uma prevalência de 2% a 4%, e pode desencadear sofrimento, vergonha, ansiedade e isolamento nos pacientes, além de afetar negativamente sua saúde de forma abrangente.
O ato de comer de forma compulsiva e rápida, ingerindo grandes quantidades de alimentos, pode ter desdobramentos futuros graves. A compulsão alimentar pode ser intermitente e nem sempre está associada ao prazer de comer, levando os pacientes a misturarem alimentos doces e salgados, quentes e frios em seus episódios alimentares.
É essencial destacar que o Transtorno Compulsivo Alimentar está intimamente ligado ao diabetes, uma doença que já é considerada uma pandemia global. Projeções indicam um aumento significativo no número de casos nas próximas décadas, sendo fundamental a avaliação do peso e da glicemia em pacientes com esse transtorno.
Além disso, a relação entre o Transtorno Compulsivo Alimentar e a obesidade é evidente, com estimativas apontando que entre 15% e 45% das pessoas com esse transtorno convivem com a obesidade. É crucial que os profissionais de saúde estejam atentos a essa conexão e ofereçam opções de tratamento adequadas para prevenir desdobramentos futuros prejudiciais à saúde dos pacientes.
Fonte: @ Veja Abril