IBGE publicou uma pesquisa sobre residências com acesso a Internet (Pnad Contínua), TV e celular. Análise de banda larga, modem, uso, dispositivos inteligentes, plataformas de streaming, cabo, aberta, analógica ou digital recepção, TV, Internet e rede móvel.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou hoje (16) dados da pesquisa Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), que aborda as características socioeconômicas da população brasileira, com foco nos excluídos digitais. Os resultados do estudo apontaram um aumento de 1% no número de lares com acesso à internet, totalizando 3,6 milhões de residências.
Antes da pesquisa, era comum encontrar pessoas que não usavam a Internet em suas rotinas diárias. No entanto, com o avanço da tecnologia, a tendência é que nenhuma pessoa usava a Internet, o que reflete a importância da inclusão digital na sociedade atual.
Exclusão Digital: Impacto na Sociedade
Além disso, os dados ressaltaram que o número de residências na região rural com conexão à Internet teve um crescimento mais rápido, diminuindo a disparidade em comparação com a área urbana. No ano de 2023, quando a pesquisa foi conduzida, um total de 5,9 milhões de lares no país não utilizavam a Internet — o que implicava que 22,4 milhões de indivíduos foram considerados ‘excluídos digitais’ pelo Instituto. Os motivos para isso eram diversos: nenhum morador sabia usar a Internet (33,2%), o serviço de acesso à Internet era caro (30,0%) e a falta de necessidade em acessar a Internet (23,4%).
Os dados da Pnad Contínua 2023 / IBGE revelaram que o número de residências com banda larga aumentou — indicando a transição da Internet fixa (via cabo) para o modem de wifi. Desde 2016, a taxa de adoção da banda larga fixa vem crescendo, alcançando 83,3% em 2023. A pesquisa também examinou o uso desse acesso à web: entre os 72,5 milhões de lares com acesso à Internet, 16% (11,6 milhões) utilizavam dispositivos inteligentes — como câmeras, caixas de som, lâmpadas, ar-condicionado e geladeiras. Em 2023, foi observada a primeira queda no número de residências em áreas com cobertura de rede móvel.
A pesquisa abordou também o uso da televisão a cabo, aberta e as assinaturas de plataformas de streaming. No total dos 78,3 milhões de lares analisados, 94,3% possuíam televisão. O uso da televisão com recepção de sinal analógico ou digital representou 88% das residências com televisão em 2023, uma redução de 3,6% em relação ao ano anterior. Apesar da diminuição na recepção do sinal de TV aberta, não houve um aumento significativo no uso de serviços concorrentes, como streaming e TV por assinatura, cujas taxas também diminuíram. Acesso através de televisão por assinatura representou 25,2% dos lares, sendo 26,2% na área urbana e 17,4% na rural. Aqueles que acessaram plataformas de streaming, representando 42,1% dos lares, 6,1% não tinham acesso à TV aberta ou por assinatura — em comparação com 4,7% em 2022.
Fonte: © CNN Brasil