Estudo liga habilidades cerebrais no trabalho a declínio cognitivo futuro: fases da vida, níveis de estimulação cognitiva e tipos de habilidades influenciam.
Investir em atividades que desafiem o cérebro é fundamental para manter a saúde do cérebro em dia. Um estudo recente divulgado na revista da Academia Americana de Neurologia comprova que manter a mente ativa ao longo da vida pode contribuir significativamente para a preservação da memória e a prevenção do declínio cognitivo.
Além disso, é importante ressaltar que a busca pelo bem-estar cerebral deve ser constante, envolvendo não apenas desafios intelectuais, mas também a adoção de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos. Cuidar da saúde do cérebro é essencial para uma vida plena e ativa, promovendo não apenas a memória, mas também a concentração e a agilidade mental.
Estimulação Cognitiva no Trabalho e sua Relação com a Saúde do Cérebro
Uma pesquisa liderada pela estudiosa Trine Holt Edwin, do Hospital Universitário de Oslo, na Noruega, analisou a influência da estimulação cognitiva no ambiente de trabalho em diferentes fases da vida – entre os 30, 40, 50 e 60 anos – na prevenção do comprometimento cognitivo leve em idades posteriores. O estudo, que acompanhou cerca de 7 mil indivíduos de 305 ocupações distintas, destacou a importância de manter um nível de estimulação cognitiva ao longo da vida para garantir um menor risco de comprometimento cognitivo na terceira idade.
Durante a pesquisa, foram identificados diversos tipos de habilidades exigidas em diferentes profissões, classificando as tarefas em manuais rotineiras, cognitivas rotineiras, análises não rotineiras e interações interpessoais não rotineiras. As tarefas manuais rotineiras envolvem movimentos repetitivos, enquanto as cognitivas rotineiras exigem precisão em atividades repetitivas. Já as análises não rotineiras demandam pensamento criativo, e as interações interpessoais não rotineiras envolvem habilidades de relacionamento e treinamento.
Comparando os níveis de estimulação cognitiva no trabalho, os pesquisadores observaram que profissões que desafiam mais mentalmente, como as de professores e profissionais de relações públicas, estão ligadas a um menor risco de comprometimento cognitivo leve em idades avançadas. Esses resultados ressaltam a importância da educação e de atividades profissionais que estimulem o cérebro ao longo da carreira na promoção da saúde do cérebro a longo prazo.
Além disso, manter o cérebro ativo com atividades estimulantes é essencial para preservar a função cognitiva. Práticas como jogos de palavras, sudoku, quebra-cabeças e outras atividades que desafiem a mente contribuem significativamente para a saúde cerebral. Além disso, uma alimentação balanceada, rica em ômega 3 encontrado em alimentos como sardinha e atum, também é fundamental para manter o cérebro saudável e funcionando adequadamente ao longo da vida. Lembre-se de cuidar da sua saúde do cérebro em todas as fases da vida, investindo em estímulos cognitivos e práticas que promovam o bem-estar cerebral.
Fonte: @ Metropoles