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Ferramenta de cibernética americana CrowdStrike causou pane em sistemas operacionais Windows, afetando usuários corporativos. Real cenarios de golpe possível. Alerta: atualize software de seguranca contra ineficazes e abordagens.
O recente apagão que afetou a operação de redes em diversas regiões do globo na última sexta-feira (19) impactou significativamente a conectividade de milhões de dispositivos, conforme divulgado pela Microsoft no dia seguinte.
Esse incidente de cibernetica resultou em um considerável número de falhas em sistemas essenciais, demonstrando a vulnerabilidade das infraestruturas digitais frente a situações de emergência. A resolução rápida de problemas durante um blackout cibernético é crucial para minimizar os impactos negativos e garantir a continuidade das operações.
Problema de Segurança Cibernética Causa Apagão Global
Uma pane em um dos sistemas de segurança da renomada empresa norte-americana CrowdStrike resultou em um apagão cibernético, desligando computadores e causando um verdadeiro caos em diversos setores. Voos foram atrasados, serviços bancários e de comunicação foram prejudicados em escala mundial. A ferramenta Falcon, responsável por identificar possíveis invasões de hackers, enfrentou um problema crítico durante a atualização de seu software.
A Microsoft, uma das clientes da CrowdStrike, divulgou que aproximadamente 8,5 milhões de dispositivos com Windows foram afetados pela falha, representando menos de 1% de todas as máquinas com esse sistema operacional. Em resposta, a Microsoft afirmou que a CrowdStrike colaborou no desenvolvimento de uma solução escalável para acelerar a correção, beneficiando a infraestrutura Azure.
A parceria entre a CrowdStrike, Amazon Web Services e Google Cloud Platform resultou em abordagens mais eficazes para lidar com a crise. Empresas ao redor do mundo foram impactadas por esse apagão, que trouxe à tona a importância de práticas de segurança cibernética mais robustas.
O incidente, que afetou exclusivamente empresas, não teve repercussões nos dispositivos de usuários domésticos. O Falcon, plataforma de cibersegurança da CrowdStrike, é direcionado especificamente para ambientes corporativos, atendendo a mais de 29 mil clientes em setores como varejo, saúde e serviços financeiros.
Thiago Ayub, diretor de tecnologia da empresa de telecomunicações Sage Networks, explicou que a falha decorreu de uma atualização que fez o Falcon agir de forma prejudicial nos sistemas Windows. Para evitar futuros apagões, especialistas recomendam testes mais rigorosos em ambientes simulados e a aplicação de critérios mais rígidos na liberação de atualizações de software.
Kleber Carriello, engenheiro de computação da Netscout, ressaltou a importância de análises criteriosas nas atualizações de ferramentas de segurança cibernética. Hiago Kin, presidente da Associação Brasileira de Segurança Cibernética, destacou a necessidade de processos de validação robustos, especialmente em produtos de alcance global.
Gaidar Magdanurov, presidente da Acronis, sugeriu que os departamentos de TI das empresas desativem atualizações automáticas em sistemas críticos e implementem estratégias sólidas de backup e recuperação para mitigar problemas de grande escala. A lição aprendida com esse apagão cibernético é clara: a segurança cibernética deve ser prioridade em todas as etapas do desenvolvimento e implementação de software.
Fonte: © G1 – Tecnologia