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O mercado de marcas de maquiagem está em constante evolução, com a ascensão das empresas digitais e influenciadoras que conquistam cada vez mais espaço. Essa tendência pode representar um desafio para as marcas tradicionais, como a Natura (NTCO3), que precisam inovar para atrair a atenção dos consumidores mais jovens. A XP Investimentos destaca a importância de iniciativas que possam cativar a Geração Z, nascidos a partir de 1995, e que buscam por produtos alinhados com suas preferências e valores.
A transformação digital no setor de beleza tem impulsionado a proliferação de marcas inovadoras e conectadas com as demandas do público contemporâneo. A presença online e o engajamento com influenciadores se tornaram estratégias essenciais para as empresas de maquiagem que desejam se destacar em um mercado competitivo. Nesse cenário, a Natura (NTCO3) pode encontrar oportunidades para expandir sua atuação e fortalecer sua relação com os consumidores, adaptando-se às novas tendências do mercado.
Impacto das marcas de maquiagem digitais na indústria de beleza
Essa fatia do mercado faz com que empresas já consolidadas olhem para essas marcas digitais de maquiagem que muitas vezes são atreladas aos influenciadores digitais. No Brasil, onde o fenômeno é mais recente e com dados ainda não dimensionados, a Natura é a que se mostra mais atrasada nesse movimento. Vemos a ascensão das marcas de influenciadores como uma ameaça de médio-longo prazo para a NTCO, aquecendo a batalha para os consumidores da geração Z na categoria de maquiagem, com consolidação por meio de fusões e aquisições e entrada para o canal físico provavelmente como as próximas etapas, avaliaram.
As ações da Natura estão cotadas a R$ 15,54, queda de 6,89% no acumulado do ano. Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de crescimento para os próximos meses e anos.
Entre as marcas em ascensão no Brasil estão a Bruna Tavares, que tem R$ 240 milhões em vendas, e a Boca Rosa Beauty, que pode alcançar R$ 120 milhões no segundo semestre deste ano. São empresas fundadas pelas influenciadoras digitais e que já atraíram a atenção de grupos maiores – a Bruna Tavares fechou acordo com a Kiss New York.
De olho nesse mercado, o Grupo Boticário, tem feito lançamentos em colaboração com influenciadoras digitais nas diferentes marcas do grupo (além do Boticário, o grupo possui e Eudora, Quem disse Berenice e a Vult), no que chama de ‘instabrands’.
Recentemente a companhia também fechou acordo para operar a rede de cafeterias Starbucks no país. A Natura, por sua vez, é vista como mais atrasada nesse movimento, com a iniciativa mais recente sendo de 2022, quando a Avon lançou uma linha em parceria com a ex-BBB e cantora Juliette.
Interessante notar que fusões e aquisições também já são um tema no Brasil, com a Hypera adquirindo a Simple Organic em 2020. Em suma, embora ainda pequenas, vemos a ascensão das marcas digitais e marcas de influenciadores como uma ameaça de médio e longo prazo para a NTCO e o mercado de beleza de US$ 76 bilhões da América Latina, explicaram.
Expansão das marcas de beleza digitais e fusões no mercado de maquiagem
Nos Estados Unidos, marcas de produtos de beleza digital chamam a atenção de grandes players, como a Rare Beauty, da cantora Selena Gomez, e a Kylie Cosmetics, da influencer Kylie Jenner, que possuem vendas anuais de aproximadamente US$ 400 milhões. Essas marcas digitais crescem em modelos de negócios de vendas direta ao consumidor, apoiadas nas redes sociais e na imagem dos próprios influenciadores.
Além de linhas de maquiagem, há também marcas nativas digitais ligadas aos cuidados com a pele, como a The Honest Inc, da atriz Jessica Alba, que possui faturamento de US$ 340 milhões e é listada na Nasdaq. Essa estratégia digital tem chamado a atenção de empresas do setor tradicionais. Em 2016, a L’Oreal adquiriu a empresa de cosmético IT por US$ 1,2 bilhão e.
Fonte: @ Info Money