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Setor tecnológico liderou com Nasdaq subindo 2,38%, enquanto Dow Jones Industrial ganhou 0,29% e S&P 500 avançou 1,32%. Chips, inteligência artificial, serviços e fabricantes lideraram. Históricos: Dow Jones, S&P 500, Nasdaq. Diferenças de amostras: emprego payroll, mercado trabalho, imigração. Sem problemas metodológicos, relatório oficial. Setor: tecnologia, chips. Cinco sessões.
Na última semana, as bolsas de Nova York apresentaram um crescimento significativo, com destaque para o setor de tecnologia, que impulsionou os índices de ações. Os investidores foram atraídos pela solidez da economia americana, refletida nos dados positivos do mercado de trabalho e nos indicadores de atividade do setor de serviços, contribuindo para o otimismo no mercado financeiro.
O desempenho das bolsas de Nova York reflete a confiança dos investidores nos índices valores das empresas listadas, especialmente no setor de tecnologia. A valorização das ações foi impulsionada pela forte demanda por chips e pela resiliência da economia, evidenciando a recuperação contínua do mercado financeiro diante dos desafios globais.
Desempenho das Bolsas de Nova York e Fabricante de Chips de Inteligência Artificial
A fabricante de chips de inteligência artificial teve um dia de destaque, com um aumento de mais de 5% em uma única sessão, chegando a ocupar temporariamente a posição de segunda empresa mais valiosa do mundo. Esse movimento agitou o mercado das bolsas de Nova York, onde os principais índices de valores tiveram desempenhos variados.
Durante as últimas cinco sessões, o Dow Jones Industrial, referência das maiores empresas americanas, registrou um modesto aumento de 0,29%. Enquanto isso, o S&P 500, que reúne empresas do setor tecnológico, teve um avanço mais expressivo, atingindo 1,32%. Já o Nasdaq, focado em empresas do setor de chips e tecnologia, apresentou uma valorização de 2,38%.
Ao longo da semana, tanto o S&P 500 quanto o Nasdaq renovaram seus recordes históricos, refletindo a confiança dos investidores nos setores de tecnologia e serviços. No entanto, o cenário mudou com a divulgação do relatório oficial de emprego dos EUA, o ‘payroll’, que surpreendeu ao registrar a abertura de 272 mil novas vagas de emprego em maio, superando as expectativas.
O aumento inesperado no número de empregos e o crescimento do salário médio por hora em maio para 0,4% trouxeram otimismo para a economia, mas impactaram negativamente os índices de bolsa no final da sessão. O Dow Jones caiu 0,22%, o S&P 500 teve uma leve queda de 0,22% e o Nasdaq encerrou com uma queda de 0,25%.
Esses dados do payroll provocaram reflexões sobre a saúde do mercado de trabalho e suas implicações para a política monetária. Enquanto alguns investidores agora apostam em apenas um corte de juros este ano, em setembro, outros acreditam que a economia forte pode adiar essa medida.
A economista Andressa Durão destacou a importância da pesquisa Household, que revelou uma queda no emprego em maio, gerando um aumento na taxa de desemprego. As diferenças entre as medidas de emprego levantaram questões sobre imigração e problemas metodológicos na coleta de dados, desafiando até mesmo a compreensão do Federal Reserve.
Diante desse cenário, estrategistas como Seema Shah acreditam que o Fed pode reconsiderar seus planos de corte de taxas, dependendo dos próximos indicadores econômicos. A incerteza prevalece, mas a força do mercado de trabalho nos EUA é um ponto positivo, afastando o temor de uma recessão iminente.
Fonte: @ Valor Invest Globo