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Região de Faixa de Gaza: centenas de pessoas desalojadas cercam escritório. Isralenses negam ataques em áreas humanitárias. Intensificação de bombardeios ameaça população de Al Ahli, à beira de fome. Instituição OMS observa. Agentes da OMS na zona humanitária.
Um ataque aéreo resultou na morte de vinte e duas pessoas e deixou outras 45 feridas em um dos bombardeios mais devastadores na região. O escritório do Comitê Internacional da Cruz Vermelha na Faixa de Gaza foi duramente atingido, causando grande comoção na comunidade internacional.
Os intensos disparos causaram uma enorme danificação no prédio, afetando diretamente o trabalho humanitário essencial realizado pela Cruz Vermelha na região. A situação é alarmante e exige uma resposta imediata da comunidade internacional para evitar novas tragédias.
Intensificação dos bombardeios na Faixa de Gaza
As forças israelenses aumentaram consideravelmente os bombardeios na Faixa de Gaza, de acordo com relatos de testemunhas oculares. O médico Fadel Naim, diretor do hospital Al Ahli, descreveu o dia como ‘difícil e extremamente violento na Cidade de Gaza’, com cerca de 30 mortos já levados para atendimento. Os ataques também foram relatados no centro do território e em Rafah, ao sul da região.
Situação crítica na região de Gaza
Mais de 1 milhão dos 1,4 milhão de habitantes de Rafah, a maioria deles deslocados devido aos conflitos, deixaram a área desde 7 de maio. Esses dados alarmantes foram divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e consideram o início da operação terrestre israelense na região. A ONU alerta que, após mais de oito meses de guerra, a população local está à beira da fome, destacando a urgência de ajuda humanitária.
Consequências devastadoras dos bombardeios em Gaza
O Ministério da Saúde do Hamas informou que pelo menos 37.431 pessoas, em sua maioria civis, perderam a vida devido aos ataques israelenses em Gaza. Além disso, estima-se que 116 indivíduos permanecem em cativeiro, com 41 deles tendo falecido. O Exército israelense confirmou a morte de dois soldados em combate no centro de Gaza, elevando o total de militares mortos para mais de 300 desde o início da operação terrestre no território palestino.
Declarações sobre a situação em Gaza
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que o país está lutando ‘uma guerra por sua existência’ e enfatizou a necessidade de apoio militar dos Estados Unidos. Em resposta, o Conselho de Segurança Nacional dos EUA afirmou que nenhum outro país oferece tanto suporte a Israel contra a ameaça representada pelo Hamas. O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, discutiu a questão em uma reunião com autoridades israelenses em Washington.
Fonte: © G1 – Globo Mundo