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Alvinegro apresenta ofício à CBF sobre reclamações de prejudício por arbitragem: lances VAR, Isidro, Pitta, Júnior, Santos; athletico-PR vs Fluminense, Vasco; Martinelli, Tchê Tchê, Hugo, Moura; procedimento, médico, sutura, cotoveladas, sangramentos; influência Comissão Arbitagem, criminal processo.
O Corinthians protocolou uma queixa formal à FPF, nesta manhã de sexta-feira, questionando decisões relacionadas à arbitragem. O motivo principal foram incidentes que ocorreram no empate por 0 a 0 contra o São Paulo, no Morumbi, na última terça-feira.
Os clubes têm expressado cada vez mais insatisfação com o desempenho dos árbitros durante as partidas. É fundamental que a arbitragem seja justa e imparcial para garantir a integridade do esporte. A transparência nas decisões dos referís é essencial para o bom andamento dos jogos e para a credibilidade das competições.
Reclamações e Análises sobre Arbitragem no Futebol Brasileiro
O jogador Gregore, do Botafogo, foi alvo de um pisão de Filipe Machado durante o segundo tempo, resultando em uma revisão do VAR que classificou o lance como de ‘intensidade média’. Essa situação levou o clube a questionar a atuação dos referís em relação a um pênalti cometido por Lucas Halter contra Isidro Pitta, zagueiro do Botafogo, que empurrou o atacante dentro da área. Uma situação semelhante foi destacada em um lance envolvendo Júnior Santos diante do Athletico-PR.
As queixas do Botafogo não se limitaram ao jogo contra o Cuiabá. O clube também reclamou de lances envolvendo o Fluminense, como a falta de Martinelli em Gregore, e diante do Vasco, onde Tchê Tchê sofreu uma entrada de Hugo Moura que resultou em seis pontos no tornozelo. O clube solicitou uma punição aos árbitros envolvidos nesses jogos, porém, não obteve resposta da CBF.
Em um ofício, o Botafogo expressou sua insatisfação com a falta de revisão de lances importantes, como o pisão em Gregore, que não foram analisados pelo Árbitro de Vídeo, mesmo após solicitação de reanálise. O clube questionou se seria necessário um jogador sofrer uma lesão grave para que o VAR fosse acionado de forma eficaz.
Além disso, o Botafogo mencionou casos de procedimentos médicos de sutura e sangramentos decorrentes de cotoveladas em jogadores, destacando a necessidade de uma atuação mais rigorosa da arbitragem. O clube também levantou questões sobre a influência de processos judiciais, como o movido pelo presidente da CBF contra o dono da SAF Botafogo, em relação às decisões arbitrais.
O Botafogo ressaltou a importância de uma análise imparcial dos lances e a atuação eficiente da Comissão de Arbitragem da CBF para garantir a integridade e a justiça no futebol brasileiro. A equipe destacou a necessidade de uma postura mais enérgica diante de situações que possam comprometer a credibilidade das competições, reforçando a importância de uma atuação transparente e imparcial por parte dos árbitros e da entidade responsável pela arbitragem no país.
Fonte: © GE – Globo Esportes