Seleção de notícias do g1 de 25 a 29 de março de 2024 com desdobramentos, polêmicas, líderes, votação e saúde bucal em destaque.
A repercussão da permanência de Bolsonaro na embaixada da Hungria: alegações de que é absurdo insinuar tentativa de escapar, e decisão de Moraes para PGR se pronunciar em 5 dias. Controvérsia atual na corrida eleitoral da Venezuela: Lula e Itamaraty expressam desacordo após candidato da oposição ser impedido de se inscrever na disputa.
A situação política no Brasil continua instável, com diferentes visões sobre os movimentospolíticos recentes. A nação aguarda ansiosamente por maiores esclarecimentos e definições sobre os próximos passos no cenário político.
Bolsonaro na embaixada da Hungria
O presidente anterior do Brasil, Jair Bolsonaro, passou 2 dias na embaixada da Hungria, localizada em Brasília, após a Polícia Federal apreender seu passaporte em uma operação investigando um possível golpe de Estado. Essa revelação foi feita pelo jornal ‘The New York Times’ em 25 de fevereiro, que divulgou imagens da permanência do ex-presidente no local. Segundo o direito internacional, a área de uma embaixada é de soberania do país ao qual ela representa, o que significa que apenas autoridades do governo húngaro poderiam abordar Bolsonaro, com autorização. Em resposta ao ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro declarou ser ‘ilógico’ sugerir que seu tempo na embaixada se tratava de uma tentativa de fuga ou pedido de asilo e aguarda manifestações da Procuradoria-Geral da República no caso.
Críticas de Lula à eleição da Venezuela
Durante uma conferência de imprensa no dia 28, o ex-presidente Lula expressou séria preocupação com a exclusão da candidata de oposição na Venezuela das eleições. Corina Yoris, que seria uma adversária de Nicolás Maduro, não conseguiu registrar sua candidatura. Para Lula, não existe justificação legal ou política para impedir que um adversário participe do processo eleitoral. Essas declarações aumentaram as críticas que o Ministério das Relações Exteriores havia feito alguns dias antes, gerando reações do governo venezuelano. Nos próximos dias, o embaixador venezuelano pretende se reunir com autoridades brasileiras para discutir a situação.
Macron no Brasil
Durante uma visita de três dias ao Brasil, o presidente francês Emmanuel Macron buscou fortalecer a parceria entre os dois países. Na última data de sua estadia, ele e Lula firmaram mais de 20 acordos de cooperação em áreas como meio ambiente, inteligência artificial, direitos humanos e igualdade de gênero. O presidente brasileiro destacou que Macron reconheceu a dedicação do Brasil ao meio ambiente de forma não apenas retórica. Macron expressou sua honra em marcar presença na Praça dos Três Poderes, reconstruída após ter sido danificada por inimigos da democracia em 8 de janeiro de 2023. A atmosfera amigável entre os dois líderes e as imagens descontraídas durante sua visita a Belém se tornaram motivo de piadas nas redes sociais, sendo comparadas a um ensaio de pré-casamento, inclusive gerando repercussão na mídia francesa.
Caso Marielle e a prisão de Brazão
Após um pedido de vista, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara adiou a votação sobre a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido), suspeito de envolvimento na morte de Marielle Franco e Anderson Gomes. A prisão foi determinada por Alexandre de Moraes, mas agora necessita ser validada pela Casa. O relator do caso na CCJ defendeu a continuidade da prisão do parlamentar. De acordo com as informações obtidas por Andréia Sadi, o adiamento da votação serve como um recado dos deputados ao Judiciário, sendo que líderes do Centrão discutiram a possibilidade de revogar a prisão, destacando a necessidade de um ‘freio’ ao STF. Após a decisão, o presidente da Câmara, Arthur Lira, procurou o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, expressando sua preocupação em relação ao precedente aberto pela prisão.
Fonte: © G1 – Globo Mundo