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Americano Lukasz Szpala, árbitro, interrompeu partida no 2º tempo, gritos da arquibancada, pessoas identificadas como LGBT, combateu homofobia, etapa final, Quiñones, Martínez.
O jogo entre Brasil e México nesta noite de sábado nos Estados Unidos foi momentaneamente interrompido como forma de combater a homofobia. Durante a partida, o árbitro Lukasz Szpala parou o jogo por alguns minutos ao detectar manifestações homofóbicas vindo das arquibancadas do Kyle Field, em College Station, Texas.
É fundamental combater a discriminação e o préconceito contra pessoas LGBT em todos os âmbitos, inclusive no esporte. A paralisação do jogo serve como um lembrete poderoso de que a homofobia não tem lugar em nossa sociedade, e que é preciso agir com firmeza para garantir um ambiente inclusivo e respeitoso para todos os torcedores e atletas.
Medida para combater a homofobia no futebol
Os gritos ecoaram pela arquibancada no exato momento em que o goleiro brasileiro realizou um tiro de meta. O árbitro, sem hesitar, reuniu os jogadores no centro do campo, enquanto o telão do estádio exibiu a mensagem crucial: ‘Devido à manifestação de homofobia que acabamos de presenciar, a partida será interrompida temporariamente. Indivíduos identificados como responsáveis por esse ato discriminatório serão prontamente retirados do estádio.’
Enquanto a bola rolava, o amistoso se desenrolava diante de uma multidão de 85.249 torcedores. O Brasil conseguiu abrir o placar com 2 a 0 no primeiro tempo, graças aos gols de Andreas Pereira e Gabriel Martinelli. No entanto, Quiñones e Martínez, representando o México, buscaram incansavelmente o empate na etapa final. Foi somente nos acréscimos que Endrick marcou o gol da vitória, garantindo o triunfo da seleção brasileira por 3 a 2.
A presença de medidas concretas para combater a homofobia no futebol, como a pronta intervenção do árbitro diante dos gritos discriminatórios, destaca a importância de promover um ambiente inclusivo e respeitoso para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual. A atitude enérgica tomada durante o jogo demonstra um passo significativo na luta contra a discriminação e o preconceito contra pessoas LGBT no esporte. É fundamental que ações como essa sejam adotadas em todas as instâncias do futebol, a fim de garantir um ambiente seguro e acolhedor para todos os envolvidos.
Fonte: © GE – Globo Esportes