Stefany Neves, pesando 26 quilos, teve duas paradas cardíacas e sofreu formação de candelabro humano de altura 12 metros, interior hemorragia grávida de infecção, peso: 26 quilos.
No ‘Fantástico’ deste domingo (28), a brasileira Stefany Neves compartilhou detalhes do terrível acidente que enfrentou em um circo nos Estados Unidos. Em 2014, durante a apresentação do ‘candelabro humano’, oito acrobatas despencaram de uma altura de 12 metros, resultando em um impacto que chocou a todos. Stefany, uma das três brasileiras feridas, passou por momentos de grande aflição devido à gravidade de seus ferimentos.
O incidente no circo deixou marcas profundas na vida de Stefany, que precisou de muito tempo para se recuperar do trauma vivido. A superação após um evento tão marcante é inspiradora, e sua coragem em compartilhar sua história serve de exemplo para todos que passam por situações complicadas. A importância de falar sobre acidentes como esse vai além da conscientização, pois também pode trazer conforto e esperança para aqueles que enfrentam desafios semelhantes.
Enfrentando as Consequências do Acidente
Ela estava na ‘base’ da acrobacia, que durou apenas três segundos naquele fatídico dia. Com apenas 19 anos, enfrentou um grave acidente que resultou em um fígado perfurado, duas costelas, o fêmur e outros ossos quebrados, além de duas paradas cardíacas. Sua trajetória no circo ‘Ringling Bros’ foi interrompida de forma brutal e inesperada.
A Luta pela Sobrevivência
‘Eu tinha tantos sonhos. Tantos sonhos que para mim foram esmagados. Eu era a do meio, a que estava mais baixo, justamente por ser pequenininha, magrinha. Então estava todo mundo em cima de mim. Eu achava: ‘Por que eu?”, desabafou. A altura de 12 metros, o peso do candelabro humano, tudo contribuiu para a gravidade do incidente.
Recuperação Após o Trágico Acidente
Dez anos após o acidente, ela relembra os momentos difíceis de sua recuperação física e emocional. ‘A noite anterior eu não dormi. Acho que era uma grande intuição. Às sete, eu levantei, me arrumei, peguei o ônibus. A gente morava no trem. E aí quando começa esse show, a cortina cai e logo depois, segundos, a estrutura cai. Eu acordo no chão. Eu não conseguia respirar’, relatou, relembrando cada detalhe da tragédia.
A hemorragia interna, as duas paradas cardíacas, a descoberta de uma infecção grave – cada obstáculo foi uma batalha intensa em sua jornada de recuperação. Ela chegou a pesar 26 quilos, enfrentando dores insuportáveis e questionando o porquê do acidente ter ocorrido tão cedo em sua vida.
Apoio Familiar e Superando os Desafios
Após três meses no hospital, ela retornou para casa, onde o cuidado amoroso da família se tornou fundamental. ‘É uma dor inexplicável. A sua filha sai da sua casa, perfeita, com sonhos a realizar, carregando uma sapatilha nas costas, uma sapatilha de balé. Eu chorava no corredor, no banheiro. Só. Mas nunca na frente dela, eu não podia. Eu tinha que dar força a ela’, desabafou a mãe, refletindo sobre a dor de assistir a filha enfrentar tantos desafios.
A comunicação com os médicos, as decisões difíceis, a incerteza do futuro – cada momento pós-acidente foi um teste de coragem e perseverança. A superação se tornou a marca registrada de sua jornada, um testemunho da força humana diante da adversidade.
Fonte: @ Hugo Gloss