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No último final de semana, uma cena inusitada surpreendeu os funcionários do Parque Nacional da Tijuca: a presença inesperada de um cachorro-do-mato (Cerdocyon thous), espécie rara de se avistar durante o dia, na área verde do Parque Lage, que faz parte da unidade de conservação. A aparição do cachorro-do-mato deixou a equipe animada e atenta às movimentações do animal.
O avistamento desse animal selvagem nativo é um lembrete da importância de preservar a biodiversidade local. O cachorro-do-mato é uma espécie emblemática da região, e sua presença no ambiente natural do Parque Nacional da Tijuca é motivo de celebração e cuidado por parte dos responsáveis pela conservação da área. A interação com esse cachorro-do-mato é uma oportunidade única de observar de perto a vida selvagem que habita nossas florestas.
Encontro Inusitado com o Cachorro-do-Mato no Parque Nacional Tijuca
Por volta das 15h, a equipe do Parque Nacional Tijuca, liderada pelo funcionário Plínio Júnior, testemunhou a presença surpreendente de um animal selvagem nativo, o cachorro-do-mato. Plínio, munido de sua câmera de celular, adotou uma postura discreta, mantendo-se a uma distância segura, enquanto aguardava em silêncio a passagem dessa espécie intrigante. ‘O que me chamou a atenção foi vê-lo nesse horário, durante o dia. Esses animais são conhecidos por seus hábitos noturnos’, compartilhou Plínio.
A hora incomum desse encontro despertou a preocupação da equipe do Parque, que se esforçou para garantir que o cachorro-do-mato não se aproximasse da movimentada saída do Parque Lage, situada nas proximidades da Rua Jardim Botânico. Essa ação preventiva reflete a constante vigilância da equipe em proteger as espécies nativas e preservar os espaços verdes de visitação.
A chefe do parque, Viviane Lasmar, destacou a ameaça representada pelos atropelamentos de fauna nativa, uma questão séria que afeta a biodiversidade do Parque Nacional da Tijuca, uma importante unidade de conservação sob pressão urbana. Viviane ressaltou a possível relação entre a presença do cachorro-do-mato e a disponibilidade de alimentos e resíduos humanos nas áreas próximas ao Parque Lage.
É crucial que os visitantes e moradores adotem práticas responsáveis de descarte de lixo e evitem alimentar os animais silvestres, como o cachorro-do-mato e os macacos-prego. Viviane enfatizou os riscos envolvidos nesse comportamento, que vão desde a transmissão de doenças até os acidentes causados pela busca desses animais por comida humana. A conscientização e a cooperação de todos são essenciais para proteger a vida selvagem e manter a harmonia entre a natureza e a cidade.
Fonte: @ Agencia Brasil