Estudo mostrou que pessoas com maior cafeína consumo apresentaram risco de neurodegeneração reduzido em 40%, em estudo prospectivo largo. Nutrição, estilo de vida, escolaridade, atividade física, metabólitos primários: paraxantina, teofilina, cafeína. (147 caracteres)
A cafeína é um estimulante natural encontrado em diversas bebidas, como o café e o chá. Além de proporcionar um aumento de energia, estudos sugerem que o consumo moderado de cafeína pode estar associado a benefícios para a saúde, como a melhora da concentração e da função cognitiva.
Uma xícara de café contém cerca de 95 mililitros de cafeína, sendo uma das formas mais populares de consumo dessa substância. Para muitas pessoas, o ritual de saborear algumas xícaras de café ao longo do dia se tornou parte integrante de sua rotina, proporcionando não apenas um momento de prazer, mas também um impulso de energia bem-vindo.
Estudo Revela Relação Entre Cafeína e Proteção Contra Parkinson
A cafeína, presente em xícaras de café consumidas diariamente, tem sido objeto de estudo em relação à sua ação neuroprotetora. Um estudo recente publicado na revista Neurology explorou essa relação, destacando a importância da cafeína na proteção dos neurônios contra o Parkinson. Os pesquisadores analisaram dados de uma grande coorte prospectiva, composta por 184.024 participantes de seis países diferentes. Esses indivíduos faziam parte do estudo EPIC, que investiga a relação entre nutrição, estilo de vida e doenças não transmissíveis.
Durante cerca de 13 anos de acompanhamento, os pesquisadores identificaram casos potenciais de desenvolvimento de Parkinson entre os participantes. Aqueles que consumiam uma quantidade maior de café apresentaram um risco significativamente menor de desenvolver a doença, com uma redução de quase 40% em comparação com os não consumidores. Os dados foram coletados por meio de questionários que incluíam informações sobre o consumo de café em xícaras e mililitros, bem como detalhes sobre hábitos de vida, como tabagismo, consumo de álcool, nível de escolaridade e atividade física.
Além disso, os pesquisadores realizaram análises detalhadas dos metabólitos primários da cafeína, como paraxantina e teofilina, no sangue dos participantes. Essas substâncias são produzidas durante o metabolismo da cafeína e foram essenciais para validar a relação entre o consumo de café e a proteção contra o Parkinson. Os resultados do estudo confirmaram o efeito protetor da cafeína, fornecendo insights valiosos sobre seu papel na prevenção de doenças neurodegenerativas.
Em conclusão, a pesquisa destaca a importância da cafeína, seus metabólitos e sua relação com a saúde cerebral. Essas descobertas reforçam a evidência de que o consumo de café pode ter benefícios significativos para a saúde, especialmente no que diz respeito à proteção contra doenças como o Parkinson. É fundamental continuar explorando os efeitos da cafeína em estudos futuros para ampliar nosso entendimento sobre seus potenciais benefícios para a saúde.
Fonte: © CNN Brasil