Polícia Civil de Jaboticatabas revelou que um homem abusou de sua enteada, 10 anos, por dois anos, com a conhecimento e consentimento da mãe. Autoridades investigam no metropolitano de Belo Horizonte. Casal fugiu, vendendo aparelhos e veículo, denúncias infundadas em Vale do Mucuri.
No dia de ontem, agentes policiais da cidade de Carlos Chagas, situada no Vale do Mucuri em Minas Gerais, realizaram a detenção de um indivíduo de 29 anos e sua parceira, de 34 anos, por suposto estupro de vulnerável.
A investigação revelou que o casal é suspeito de cometer abuso sexual contra menores de idade na região, chocando a comunidade local e exigindo uma resposta rápida das autoridades competentes.
Investigação revela abuso sexual de vulnerável em Jaboticatubas
A investigação conduzida pelas autoridades locais da Polícia Civil trouxe à tona um caso chocante de estupro de vulnerável na região do Vale do Mucuri, mais especificamente em Jaboticatubas, na região metropolitana de Belo Horizonte. O homem acusado teria abusado da própria enteada, uma menina de apenas 10 anos na época, durante um período de dois longos anos, contando com o conhecimento e consentimento da mãe da vítima.
Os abusos sexuais, que ocorreram em Jaboticatubas, vieram à luz em agosto de 2023, quando a criança, então com 10 anos, teve a coragem de relatar a professores que vinha sofrendo abusos desde os 8 anos, sempre com a conivência da mãe. O casal fugiu da cidade acompanhado da menina, mudando constantemente de localização, chegando até a se refugiar em cidades mineiras e na Bahia.
No entanto, a presença mais intensa da polícia na região fez com que eles retornassem a Minas Gerais. Após uma minuciosa investigação, os suspeitos foram finalmente encontrados e detidos em Carlos Chagas, a mais de 500 quilômetros de Jaboticatubas, no dia 2 de maio.
Durante o interrogatório, a mãe da vítima confessou ter tomado medidas extremas para evitar serem localizados, como destruir os chips dos celulares, vender os aparelhos e o veículo utilizado na fuga. Embora tenha admitido estar ciente dos abusos cometidos pelo parceiro contra sua filha, ela alegou não ter denunciado por medo de represálias.
Por outro lado, o padrasto negou veementemente todas as acusações, alegando ser alvo de denúncias infundadas feitas por vizinhos. A delegada responsável pelo caso, Susana Kloeckner, revelou que a mãe da vítima havia procurado as autoridades seis meses antes das denúncias de abuso, solicitando uma medida protetiva contra o suspeito. No entanto, o suposto relacionamento abusivo vivido pela mulher não a isenta da responsabilidade de proteger sua filha.
Tanto o padrasto quanto a mãe da criança foram indiciados por estupro de vulnerável agravado por omissão e encaminhados ao sistema prisional. A investigação continua em andamento para esclarecer todos os detalhes e desdobramentos desse triste episódio de abuso sexual de vulnerável em Jaboticatubas.
Fonte: © Notícias ao Minuto