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“Movimento Desconexão: Organizações de pais e mães proibem acesso coletivo de filhos a celulares, contra excesso de permissividade tecnológica em escolas. Banco Mundial: ‘Movimento Desconexão’ contra políticas digitais excessivas em organizações escolares.” (142 characters)
Celular na escola tem sido um tema bastante discutido nos últimos anos, com opiniões divergentes sobre o uso desse dispositivo em ambiente educacional. Alguns defendem que o celular na escola pode ser uma ferramenta útil para pesquisa e aprendizado, enquanto outros acreditam que ele pode ser uma distração para os alunos.
Por outro lado, a presença de smartphones e outros dispositivos eletrônicos nas salas de aula tem levantado questões sobre a necessidade de estabelecer regras claras para o seu uso. É importante encontrar um equilíbrio entre a utilização dessas tecnologias como ferramentas de aprendizado e a garantia de que elas não prejudiquem o processo de ensino. Encontrar formas criativas de integrar os smartphones no ambiente escolar pode ser uma maneira de aproveitar os benefícios desses dispositivos eletrônicos sem comprometer o foco e a atenção dos estudantes.
Celular na escola: O debate sobre o uso de smartphones e dispositivos eletrônicos
O lançamento do novo livro do psicólogo social Jonathan Haidt, intitulado ‘The Anxious Generation’, ou ‘A Geração Ansiosa’, em tradução livre, despertou a atenção de famílias ao redor do mundo para os impactos do uso excessivo de celulares. A exposição prolongada a telas e redes sociais tem sido associada a problemas como queda no desempenho escolar, dificuldades na socialização, comprometimento do desenvolvimento cognitivo e sérios riscos à saúde mental, levando Haidt a sugerir que os celulares sejam concedidos apenas a partir dos 14 anos.
Nesse cenário, surgem movimentos como o Movimento Desconecta, que reúne pais e mães em prol de restringir o acesso de seus filhos a esses dispositivos. A permissividade exagerada com o uso de eletrônicos, analisada pelo escritor e roteirista Antonio Prata, levanta questões sobre as consequências dessa postura. A consultora de políticas de educação digital do Banco Mundial, Lucia Dellagnelo, discute o papel da tecnologia nas escolas e os desafios enfrentados nesse contexto.
A preocupação com a chamada ‘Geração Ansiosa’ reflete a crescente incidência de transtornos mentais em crianças ligados ao uso intenso de celulares. Países como o Brasil debatem a implementação de restrições no ambiente escolar diante dos impactos negativos na aprendizagem infantil. Especialistas alertam para os efeitos prejudiciais do uso excessivo de telas entre crianças e adolescentes, destacando a importância de uma abordagem equilibrada em relação à tecnologia na educação.
O podcast O Assunto, produzido por uma equipe dedicada, aborda essas questões de forma aprofundada, sob a apresentação de Natuza Nery. Fique por dentro das discussões e análises sobre o tema e acompanhe os desdobramentos desse importante debate.
Fonte: © G1 – Tecnologia