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Conselho Federal de Farmácia apoia restrição imposta por Anvisa sobre grupos de profissionais capacitados e habilitados, impedindo irregular comercialização de medicamentos, equipamentos e insumos estéticos invasivos, decisão demonstrada. (148 caracteres)
O uso de fenol em procedimentos de saúde e estéticos tem sido alvo de discussões recentes, levando o Conselho Federal de Medicina (CFM) a solicitar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) uma revisão urgente da Resolução 2.384/2024. Esta resolução proíbe a importação, fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e uso de fenol em diversas práticas, gerando impactos significativos no setor.
Diante da proibição imposta pela Resolução 2.384/2024, profissionais da saúde e da estética têm enfrentado restrições em relação ao uso de fenol em seus procedimentos. A necessidade de rever essas normas se torna cada vez mais evidente, a fim de garantir a segurança e a eficácia dos tratamentos oferecidos à população.
Uso de fenol: CFM pede revisão da restrição imposta pela Anvisa
Em comunicado, o Conselho Federal de Medicina solicita que a agência reguladora reconsidere a proibição de médicos utilizarem o fenol em tratamentos, incluindo procedimentos estéticos, desde que seguindo critérios de segurança e eficácia. O CFM expressa preocupação com a decisão da Anvisa, considerando-a excessiva.
Segundo a entidade, a restrição imposta pela Anvisa visa reduzir os riscos da exposição da população ao fenol. No entanto, o CFM argumenta que a proibição impede médicos e profissionais capacitados de atenderem às necessidades de seus pacientes com essa substância.
O CFM destaca que problemas relacionados ao uso do fenol, como efeitos adversos e até mesmo mortes, têm ocorrido em decorrência de tratamentos estéticos realizados por indivíduos não qualificados. Recentemente, um jovem faleceu em São Paulo após um procedimento com fenol em uma clínica estética não autorizada.
A resolução de ordenar o uso do fenol é vista como positiva, porém o CFM ressalta a necessidade de ajustes para não restringir o acesso dos médicos a essa ferramenta terapêutica. O Conselho enfatiza a importância de garantir que os profissionais habilitados possam realizar tratamentos em conformidade com as normas sanitárias.
Procedimentos estéticos invasivos: CFM e Anvisa buscam soluções
Recentemente, o CFM e a Anvisa se reuniram para discutir a realização de procedimentos estéticos invasivos por não médicos. O CFM propôs medidas para controlar a comercialização de produtos restritos e tóxicos, visando combater o exercício ilegal da medicina e proteger a saúde da população.
O Conselho destaca a importância de fiscalizar estabelecimentos e profissionais que realizam procedimentos invasivos sem seguir as normas estabelecidas. Além disso, é fundamental ampliar a vigilância sobre a comercialização irregular de medicamentos e equipamentos médicos, evitando práticas que coloquem em risco a saúde dos pacientes.
O CFM sugere à Anvisa a criação de diretrizes que impeçam o exercício ilegal da medicina, especialmente em áreas de maior risco. Também propõe uma campanha de conscientização para informar a população sobre os perigos do uso indevido de produtos médicos.
Fonte: @ Agencia Brasil