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Grupo venceu Prêmio Princesa das Astúrias de Ciência em 2024 pelos avanços no tratamento, notável redução de apetite, desde 1970, através de um hormônio cerebral. Trabalho premiado na cerimônia solemne em Oviedo, presenciada pela Família Real espanhola. Insígnia e diploma apresentados, escultura de Joan Miró. Nível internacional. Pesquisa desde os anos 70.
Um grupo de pesquisadores de diversas partes do mundo que colaboraram para novas descobertas no tratamento do diabetes e da obesidade foi premiado com o Prêmio Princesa das Astúrias de Investigação Científica 2024, conforme divulgado recentemente. Entre os premiados estão renomados cientistas como Maria A. Rosário (cientista, Portugal), Anna K. Smith (geneticista, Reino Unido) e Carlos L. Gutiérrez (endocrinologista, Espanha), cujos estudos têm impactado significativamente a área da saúde.
Essa premiação reconhece o esforço e a dedicação desses profissionais em contribuir com descobertas importantes que podem revolucionar o tratamento de doenças como o diabetes tipo 2 e a obesidade. Além disso, o avanço científico alcançado por eles pode abrir caminho para o desenvolvimento de novos fármacos contra a obesidade e a compreensão mais aprofundada do hormônio que controla o apetite. É inspirador ver como a ciência, representada por pesquisadores como esses, continua a se destacar e a fazer a diferença na sociedade.
Descobertas no Tratamento do Diabetes Tipo 2 e Avanços Científicos
Nos últimos tempos, pesquisadores renomados como Habener, Jens Juul Holst e Svetlana Mojsov têm se destacado por suas descobertas no tratamento do diabetes tipo 2. Um dos pontos mais notáveis desse avanço é a criação de fármacos que demonstraram uma significativa redução do apetite. Esses medicamentos, que também são utilizados no combate à obesidade, representam um marco importante na área da saúde.
De acordo com a revista Science, esses fármacos são considerados um dos maiores avanços científicos recentes, o que foi enfatizado pelo júri do Prêmio Princesa das Astúrias. O trabalho científico desenvolvido por Drucker, Habener, Holst e Mojsov ao longo das décadas, desde os anos 1970, foi fundamental para o desenvolvimento dessas terapias inovadoras.
Além disso, o cientista Friedman fez uma descoberta crucial em 1994 ao identificar um hormônio que atua na região cerebral responsável por controlar o apetite. Essa pesquisa foi reconhecida pela Fundação Princesa das Astúrias, que anualmente premia cientistas e instituições por suas contribuições significativas para a sociedade.
Os Prêmios Princesa das Astúrias são uma celebração do trabalho notável realizado em diversas áreas, como ciência, cultura e humanitarismo, em nível internacional. Cada premiado recebe uma escultura do renomado pintor Joan Miró, um diploma e uma insígnia, em uma cerimônia solene na presença da Família Real espanhola, realizada em Oviedo, Espanha, no mês de outubro.
Este ano, o Prêmio Princesa das Astúrias está em sua 44ª edição e já contemplou diversos nomes importantes em diferentes campos. A premiação é um reconhecimento do talento e dedicação daqueles que contribuem significativamente para o avanço da sociedade e do conhecimento.
A Fundação Princesa das Astúrias continua a honrar personalidades notáveis, como o músico Joan Manuel Serrat, a realizadora Marjane Satrapi, a jogadora de badminton Carolina Marín, o historiador Michael Ignatieff e a escritora Ana Blandiana, além de instituições como a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura. Cada premiação destaca a importância do trabalho conjunto e do intercâmbio internacional para o progresso global.
Fonte: @ Agencia Brasil