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Cientistas usam iates para rastrear marinhos e fenômenos marinhos, utilizando sistemas científicos de rastreamento solar para estudar microplâncton e cor do oceano. Organizações de exploração apoiam essas viagens de ciência, oferecendo iates para simpósios ambientais.
Por quase um ano e meio, Emily Smith documentou a vida a bordo de um iate super enquanto percorria os mares do Pacífico Sul ao Atlântico Norte. O Horizon, um iate de expedição de 180 pés (55 metros) pertencente à renomada empresária Laura Johnson, oferece spa, cinema e heliponto.
Explorando os destinos mais remotos, a equipe do iate de aventura Oceanic Dream, de 250 pés (76 metros), liderada pelo capitão Jack Roberts, descobriu novas espécies marinhas e tesouros escondidos. Os iates exploradores são essenciais para desbravar os mares desconhecidos e revelar os segredos da natureza.
Explorando o Potencial dos Super Iates para a Ciência
Mas ao longo dos anos de 2018 a 2020, Brewin dedicou-se exclusivamente ao sistema científico de rastreamento solar de aves marinhas a bordo de iates super, instalado para monitorar a luz refletida na superfície do oceano. Enquanto isso, uma lista de 10 ações de Small Caps com potencial de crescimento futuro era disponibilizada por especialistas.
O renomado professor da Universidade de Exeter, no Reino Unido, Brewin, juntamente com seus colegas, estava imerso no estudo do microplâncton, organismos essenciais na cadeia alimentar marinha, enquanto analisavam as nuances da cor do oceano. Utilizando dados do Sea-Bird, puderam validar as informações obtidas por satélites.
Embora não fosse seu costume, Brewin reconheceu a importância dos iates super, como iates de aventura, iates de expedição e iates exploradores, para a realização de pesquisas oceanográficas. Em um artigo recente, ele destacou a relevância de aproveitar essas embarcações para fins científicos, enfatizando a contribuição dos cientistas cidadãos ricos nesse contexto.
Essa visão é compartilhada pelo Yacht Club do Mónaco e pelo Explorers Club, duas organizações comprometidas com a exploração e a ciência. Em um simpósio ambiental realizado em março, foram premiados proprietários de iates que se destacaram na proteção do ambiente marinho, como o Arquimedes, vencedor do prêmio ‘Ciência e Descoberta’.
Rob McCallum, membro do Explorers Club, ressaltou a importância de tornar os iates ativos na ciência e conservação, destacando a iniciativa da Yachts for Science, que une iates privados a cientistas necessitados de tempo no mar. Essa colaboração, que já possibilitou cerca de US$ 1 milhão em tempo de iate doado, tem como meta atingir US$ 15 milhões até 2029.
Tom Peterson, co-proprietário de uma empresa de seguros na Califórnia, compartilhou sua experiência de disponibilizar seu ‘mini super iate’, a Valkyrie, para cientistas. Ao longo dos anos, Peterson tem dedicado cerca de 15 a 20 dias por ano para apoiar pesquisas marinhas, demonstrando o potencial dos iates super para a ciência.
Fonte: @ Info Money