©2023: Comércio com médias móveis trimestrais em tendência positiva, melhor do Índice de Expectativas, maior nível de demanda e perspectivas de vendas nos próximos meses.
A confiança do comércio teve um aumento de 1,2 ponto em janeiro em comparação ao mês anterior, atingindo 90,5 pontos, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira, 30, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Esse é o maior patamar desde outubro de 2022 (94,9 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice aumentou pelo segundo mês seguido, alcançando 89,4 pontos.
O resultado mostra que a recuperação econômica está influenciando positivamente a confiança do comércio. O aumento do Índice de Confiança do Comércio (Icom) é um reflexo do otimismo do setor em relação à retomada da economia, sinalizando oportunidades de crescimento e investimento no mercado. A confiança do comércio é essencial para impulsionar a atividade econômica e fortalecer a recuperação do país, contribuindo para um cenário de maior estabilidade e desenvolvimento.
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Confiança do comércio mantém tendência positiva em 2024
A confiança do comércio inicia 2024 em alta, mantendo a tendência positiva sustentada pelas expectativas para os próximos meses. Apesar do resultado elevar o Icom a nível acima do mesmo período do ano passado, a alta não é disseminada no setor, indicando que segmentos mais dependentes de crédito ainda não demonstram sinais claros de recuperação’, avaliou a economista do FGV Ibre Geórgia Veloso.
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Desafios da recuperação no ambiente macroeconômico
De acordo com a economista, embora as perspectivas sejam mais otimistas para 2024, associadas à possível continuidade na melhora do ambiente macroeconômico, o setor ainda enfrenta desafios para a sua recuperação, devido aos elevados níveis de endividamento e às taxas de crédito ao consumidor, que impactam a retomada plena da demanda.
O resultado positivo em janeiro foi influenciado pela melhora do Índice de Expectativas (IE-COM) que avançou 3,7 pontos, para 91,6 pontos, maior nível desde outubro de 2022 (93,0 pontos).
Avanço do Índice de Expectativas e situação atual
Entre os quesitos que compõem o IE-COM, o indicador sobre a tendência dos negócios nos próximos seis meses foi o que apresentou maior contribuição para a alta da confiança no mês, ao avançar 5,5 pontos, para 93,0 pontos. No mesmo sentido, as perspectivas de vendas nos próximos meses avançaram em 1,9 ponto, para 90,5 pontos.
Em direção contrária, o Índice de Situação Atual (ISA-COM) recuou 1,5 ponto, para 89,9 pontos. A queda no ISA-COM foi influenciada pela piora nos indicadores que avaliam a situação atual dos negócios e o volume de demanda atual que caíram 1,7 e 1,3 pontos, para 91,3 e 88,7 pontos, respectivamente.
Fatores limitativos para a melhoria dos negócios
Mensalmente as empresas informam sobre os fatores que estão limitando a melhoria dos negócios. Em janeiro, os três fatores mais mencionados foram competição, demanda insuficiente e custo financeiro.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE ‘Apesar de ser o segundo fator limitativo mais citado no setor, a insuficiência de demanda contínua como uma das principais queixas em cinco dos seis principais segmentos, pois mesmo diante da melhora recente em indicadores econômicos relacionados ao consumo, estes seguem em níveis elevados, impedindo um impacto expressivo’, informou a FGV.
Estadão Conteúdo
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Fonte: © Jornal De Brasília
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