Bandidos usam golpes cibernéticos (PIX, transferências bancárias) para enganar vitimas em fazer transações. Fraudes supostas por e-mail, software espionagem, redes sociais e falsas promessas de ganhar dinheiro. Suspeita de transação irregular, contato central de atendimento, verifique. Evite cursos, treinamentes e aplicativos de mensagens suspeitos.
Recentemente, um estudo realizado pela Associação Brasileira de Segurança Digital revelou os 5 golpes mais frequentes em que os criminosos enganam as pessoas para realizar transações financeiras. O golpe do falso suporte técnico é o mais utilizado, seguido de perto pelo golpe do e-mail falso, que tem se tornado cada vez mais comum.
Além disso, é importante estar atento a tricks e deceptive que os golpistas utilizam para ludibriar as vítimas. Muitas vezes, essas fraudes são tão bem elaboradas que podem passar despercebidas até mesmo pelos mais atentos. Portanto, é essencial estar sempre atualizado sobre as strategies utilizadas pelos criminosos para se proteger de possíveis golpes.
Golpes e truques cibernéticos: como se proteger
Nele, os criminosos utilizam o número para ganhar credibilidade e persuadir a vítima a fornecer informações pessoais, realizar um pagamento ou fazer o download de algum software espião, que pode conceder acesso total ao celular. O segundo golpe mais comum é o golpe da tarefa, onde a vítima é ludibriada com a promessa de ganhar dinheiro através de curtidas, comentários e seguindo perfis em redes sociais. Posteriormente, é convencida a efetuar um pagamento.
Um estudo da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou os 5 golpes cibernéticos mais frequentes nos quais os criminosos conseguem persuadir a vítima a realizar um PIX ou uma transferência bancária. Veja como os criminosos operam e sugestões para evitar ser vítima a seguir.
Detalhes do golpe do 0800
No golpe do 0800, os bandidos enviam uma mensagem de SMS para a vítima, se passando por um banco e informando sobre uma transação suspeita de alto valor, solicitando que a pessoa entre em contato com uma suposta central de atendimento para obter assistência. A mensagem é enviada de um número 0800 para transmitir confiança à vítima. No entanto, o engenheiro da computação Lucas Lago alerta que esses números não são tão difíceis de obter.
‘Hoje em dia, é bastante acessível conseguir um número 0800. […] É possível adquirir por R$ 50. E o custo da ligação é de R$0,60 por minuto. Um investimento relativamente baixo, não é mesmo?’, explica Lucas. Como a transação é falsa, ao ligar para a suposta central de atendimento, o golpista alega que a transação está em análise e, por isso, ainda não aparece na fatura do cliente. A vítima é então persuadida a fornecer dados pessoais, realizar uma transação para ‘regularizar’ a situação ou baixar um software espião que pode conceder aos criminosos acesso total ao seu celular.
Como evitar cair no golpe do 0800
Nunca ligue para números recebidos por mensagens, mesmo os que começam com 0800. Se deseja contatar seu banco, é recomendável verificar o número no verso do cartão de crédito ou débito. A Febraban ressalta que os bancos entram em contato com os clientes para confirmar transações suspeitas, mas jamais solicitam senhas, tokens ou outras informações pessoais durante essas chamadas. Da mesma forma, os bancos não solicitam que os clientes realizem transferências, PIX ou qualquer tipo de pagamento para resolver supostos problemas na conta. Além disso, os bancos não solicitam estornos de transações por telefone.
Detalhes do golpe da tarefa
O golpe da tarefa tem se tornado comum, explorando a vontade das pessoas de ganhar dinheiro de maneira fácil e rápida na internet, conforme explica Hiago Kin, presidente da Associação Brasileira de Segurança Cibernética (Abraseci). Através de aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, os golpistas oferecem remuneração por tarefas aparentemente simples, como curtir postagens, seguir perfis e fazer comentários. Em determinado momento, os golpistas podem solicitar um pequeno investimento inicial para ‘liberar’ ou ‘aumentar’ os ganhos, ou pedir informações pessoais e bancárias sob o pretexto de pagamento. No entanto, o valor prometido pelo golpista nem sempre é entregue, deixando a vítima lesada.
Fonte: © G1 – Tecnologia