“Cesta Básica: Informe-se sobre a volta de uma autoridade monetária americana e as notícias do conflito.”
A manhã de domingo (21) traz novos relatos de conflito na região do Oriente Médio. Desta vez, as notícias falam de confronto na fronteira entre Israel e o Líbano, aumentando a preocupação de uma escalada de tensões na região. O mundo mantém os olhos fixos nesse cenário para acompanhar os desdobramentos das ações militares.
Essa nova crise adiciona uma camada de incerteza sobre a tensão geopolítica já existente na região. A comunidade internacional busca maneiras de mediar o conflito e evitar uma situação desastrosa para todos os países envolvidos. É um momento delicado que requer diplomacia e prudência.
Reflexos do Conflito nos Mercados Financeiros
Os conflitos geopolíticos têm impacto direto nos mercados, e não foi diferente desta vez, com o aumento da tensão geopolítica refletindo nas oscilações do preço do petróleo, que chegou a subir 4%. As notícias do conflito entre Irã e Israel devem continuar influenciando as negociações ao longo do dia, mantendo os investidores atentos.
A volatilidade causada pelo confronto também se estendeu às criptomoedas, que experimentaram uma queda significativa. Em tempos de crise, os investidores costumam buscar ativos considerados mais seguros, como ouro, títulos dos Estados Unidos e o próprio dólar, o que explica a valorização dessas opções nos últimos dias.
No cenário local, a possível escalada do conflito pode ter desdobramentos sobre o real frente ao dólar, podendo levar a uma nova depreciação da moeda brasileira. Por outro lado, a perspectiva de aumento no preço do petróleo beneficia empresas do setor, como a Petrobras e outras companhias menores, como Prio, 3R e PetroReconcavo, que podem ver suas ações se valorizarem.
Impacto do Discurso de Autoridades Monetárias
Além das questões relacionadas ao conflito, os investidores também estão atentos aos discursos de importantes autoridades monetárias. Austan Goolsbee, presidente do Fed de Chicago, terá a palavra em um evento que deve atrair grande interesse do mercado.
Os sinais emitidos pelos dirigentes do Federal Reserve nos EUA, que indicam a possibilidade de cortes na taxa de juros até o final do ano ou mesmo em 2025, também estão sendo monitorados de perto pelos investidores. Essas declarações podem influenciar as perspectivas econômicas e as estratégias de investimento.
Por fim, o dia reserva reuniões do presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, durante um seminário do Fundo Monetário Internacional em Washington. Esses encontros são essenciais para discutir políticas econômicas e possíveis desdobramentos em meio ao cenário de tensão geopolítica global e às incertezas nos mercados financeiros.
Fonte: @ Valor Invest Globo