Lula se reúne com presidente do Egito em visita à África. País é rota para ajudar vítimas de conflito Israel-Hamas. Prioridades da gestão atual incluem novas geopolíticas.
O Conselho de Segurança da ONU é um órgão crucial para a manutenção da paz e segurança internacionais. É fundamental que os países-membros atuem de forma colaborativa, em prol do bem-estar global, promovendo diálogo e resolução pacífica de conflitos.
Os pacificadores desempenham um papel fundamental no trabalho do Conselho de Segurança da ONU. São essenciais para mediar disputas e buscar soluções que evitem a escalada de conflitos. A atuação dos promotores da paz é imprescindível para garantir um mundo mais seguro e harmonioso para todos.
Críticas ao Conselho de Segurança da ONU
Ao discursar sobre a atuação do Conselho de Segurança da ONU, Lula ressaltou a importância de membros pacificadores e não beligerantes. Ele destacou que diversas guerras recentes, como a invasão ao Iraque e à Líbia, não passaram pelo crivo do Conselho de Segurança. Além disso, o presidente brasileiro também mencionou a incursão da Rússia na Ucrânia, que não foi autorizada pelo conselho.
O Conselho de Segurança, segundo Lula, se mostrou ineficaz diante do conflito entre Israel e a Faixa de Gaza. Ele enfatizou que a única ação viável até o momento é a solicitação de paz através da imprensa, o que muitas vezes não é efetivo devido ao descumprimento das decisões emanadas pela ONU por parte de alguns países.
Chamado por mais pacificadores promotores da paz
Neste cenário de conflitos e desafios, Lula salientou a necessidade de atores pacificadores, verdadeiros promotores da paz, dentro do Conselho de Segurança da ONU. A busca por soluções que evitem conflitos e promovam a estabilidade global é essencial para a construção de um mundo mais seguro e justo.
É fundamental que as decisões tomadas pelo Conselho de Segurança sejam orientadas pelo objetivo de manter a paz e a segurança internacional. A atuação deste órgão deve refletir os interesses de toda a comunidade global, priorizando o bem-estar coletivo em detrimento de interesses individuais ou corporativos.
Relação Brasil-Egito e as novas geopolíticas
Além das críticas ao Conselho de Segurança, Lula também abordou a importância de estreitar as relações entre o Brasil e o Egito em meio às novas geopolíticas mundiais. Com a entrada do Egito no Brics, bloco que reúne economias emergentes, há uma oportunidade de colaboração na reforma da ordem global e na busca pela construção da paz.
O presidente brasileiro destacou a necessidade de parcerias estratégicas entre os dois países, visando não apenas o fortalecimento das relações comerciais, mas também a cooperação em questões fundamentais como o combate à fome e às mudanças climáticas. A busca por ações conjuntas no âmbito do G20 também foi ressaltada por Lula como uma prioridade da gestão brasileira.
Compromisso com a paz global e o ordenamento global
Ao reiterar seu compromisso com a paz global e o ordenamento global, Lula ressaltou a importância de criar ações eficazes para enfrentar os desafios contemporâneos. A atuação do Brasil, em parceria com o Egito e outros países, visa promover um ambiente de cooperação e diálogo na busca por soluções que beneficiem a comunidade internacional como um todo.
Fonte: © G1 – Globo Mundo