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No Brasil, a taxa de desigualdade de riqueza é a terceira mais alta, com 56 nações levantadas (detrás da Rússia e África do Sul). Gini Index, inflação, queda de produtividade, moeda depreciation, e fatores de crescimento anual, projetado e real, influenciam ritmo de expansão de riqueza e menor crescimento econômico. (147 caracteres)
A riqueza média por adulto do Brasil teve um aumento significativo de mais de 375% desde a crise financeira de 2008, de acordo com o Global Wealth Report 2024, do UBS, divulgado recentemente. Esse crescimento reflete a resiliência e a capacidade de recuperação da economia brasileira, demonstrando um cenário promissor para o futuro.
Além disso, esse progresso econômico tem impulsionado a formação de patrimônio entre os cidadãos, criando oportunidades para que mais pessoas alcancem novos níveis de prosperidade. Os riquíssimos do país estão se tornando cada vez mais numerosos, contribuindo para uma distribuição mais equitativa da riqueza e fortalecendo a base financeira da nação.
Riqueza em Destaque: Taxa de Crescimento Anual e Desigualdade de Riqueza
De acordo com a pesquisa recente, a riqueza no Brasil tem mostrado um crescimento notável, superando o México em mais de 150% e ultrapassando os 366% da China Continental. Essa tendência reflete a dinâmica da economia brasileira, que se destaca pela sua taxa de crescimento anual. No entanto, o país também enfrenta desafios significativos em relação à desigualdade de riqueza, ocupando a terceira posição nesse quesito em uma amostra de 56 nações, ficando atrás apenas da Rússia e da África do Sul, conforme apontado pelo UBS.
Entre os anos de 2008 e 2023, a desigualdade de riqueza no Brasil, medida pelo Índice de Gini, aumentou em 16,8%, evidenciando a complexidade desse cenário. Durante o período de 2010 a 2023, o país experimentou uma desaceleração significativa no ritmo de crescimento da riqueza, impactado por fatores como a depreciação da moeda local, inflação, queda de produtividade e um menor crescimento econômico, que são considerados elementos-chave que influenciam nesse resultado.
Enquanto de 2000 a 2010 houve uma expansão expressiva de riqueza no Brasil, atingindo 384%, com uma média anual de 15%, nos 13 anos subsequentes, essa taxa caiu para 55%, com um ritmo anual de apenas 3%. Apesar dessa desaceleração, projeções do UBS apontam para um avanço de 22% no número de milionários no país até 2028, totalizando 463.797 indivíduos com patrimônio igual ou superior a US$ 1 milhão.
Essa previsão coloca o Brasil em 12º lugar na lista de maiores crescimentos projetados entre 36 países, destacando a resiliência e o potencial do mercado nacional. A análise desses dados revela a complexidade do cenário econômico brasileiro e a importância de se considerar os diversos fatores que influenciam a dinâmica da riqueza no país. Para mais informações detalhadas, recomenda-se acessar o site do Valor Econômico.
Fonte: @ Valor Invest Globo